Governo atendeu principal reivindicação da categoria, mas sindicato quer alterar detalhes da propost
O governo do Estado aceitou a principal reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), que pleiteava 15% de reajuste salarial aos professores da rede pública. Mas a categoria não ficou satisfeita com a intenção do governo de parcelar o valor em três vezes de 5%, que seria quitado somente em agosto de 2012.
Assim, em nova reunião ocorrida ontem, o Sinteac propôs a redução do parcelamento para duas vezes. A proposta foi aceita pelo governo, que ainda não especificou os meses do pagamento. Hoje, a partir das 8 horas, a diretoria do sindicato deve se reunir mais uma vez com a cúpula do governo para chegarem a um acordo sobre a questão.
Além disso, o Sinteac foi prestigiado ainda em outros dois pontos: a manutenção da segunda etapa do curso de profissionalização pró-funcionário e o início da faculdade para funcionários das escolas para o mês de julho. Falta negociar ainda a Valorização do Desenvolvimento Profissional (VDP) a todos os trabalhadores em educação e o concurso para professores da Zona Rural para o segundo semestre deste ano.
De acordo com o presidente do Sinteac Manoel Lima, a categoria não se contentou completamente com o resultado das reuniões. Ainda assim, o sindicalista considerou os pontos acordados como um “avanço. Os acordos demostram a responsabilidade de ambas as partes, que trataram as negociações sem maquiagem”, disse Lima.
Amanhã, o Sinteac realiza uma assembleia geral em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), no Centro. O grupo vai discutir, entre outras questões, detalhes sobre o reajuste salarial. Lima convida toda a categoria a participar do encontro.
fonte: Página2
Observação para o SINTEAC. Isso é uma vergonha um aumento de 15% para ser pago durante 14 meses quando for ser pago a ultima parcela, já não dá para comprar nem um picolé. aí não dá mais direito do governo pagar um novo aumento da data base de 2012. De todo jeito o governo tenta enganar e humilhar os trabalhadores em educação. È melhor receber 8% agora e deixar em aberto para ser discutido novo reajuste no próximo ano com uma nova tabela de acordo com o crescimento do FUNDEF. Um aumento desse amarrado com o governo só dá vantagem para os cofres do governo. E os professores é quem padece.