Moisés afirma que não voltará à presidência do PCdoB e talvez não volte a disputar eleições
“Talvez eu siga outro caminho, que não seja de disputas eleitorais”, adiantou Moisés |
Em meio a um visível “encolhimento” do espaço político do PCdoB, partido que foi espécie de co-fundador da Frente Popular do Acre, grupo político que governa o Estado há 16 anos, o deputado Moisés Diniz, que encerrará o mandato no próximo dia 2 de fevereiro, afirmou em entrevista à ContilNet Notícias que pretende se afastar em definitivo da presidência da sigla no Acre, que se distanciará da política pelos próximos 4 anos e levanta a hipótese de abandonar as disputas eleitorais. “Talvez eu siga outro caminho, que não seja de disputas eleitorais”, adiantou.
Cauteloso com relação ao futuro político e focado na missão para a qual foi recém-convidado - assumir a subsecretaria de Educação - Moisés evita temas polêmicos e diz que a única missão é ajudar o governo Tião Viana. “Topo falar sobre erradicação do analfabetismo. Vamos começar a parte mais difícil, que é a alfabetização de pessoas de idade avançadas, ou que moram em lugares inóspitos”, disse, ao ser questionado sobre os rumos do PCdoB e sua própria trajetória política.
A respeito da militância partidária, Moisés faz queixas com relação à rotina de dirigente partidário e diz que quer mais liberdade. “A política nos confina em grupos. Vou cuidar do partido nas bases, perto das pessoas; acabei me distanciando das comunidades. Já decidi que não reassumirei o partido. Pretendo continuar militante, mas como menos amarras de ser dirigente. Quero ter mais liberdade de espírito. Vou concluir meu livro, um romance sobre Madalena”, ressalta.
Por Gina Menezes
Da ContilNet Notícias
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