Corpo de professor desaparecido é encontrado em Rio Branco; polícia suspeita de latrocínio



Elioney Linhares, de 27 anos, foi visto pela última vez na quinta-feira (21). Corpo de professor foi encontrado na manhã deste sábado (23) após denúncia de populares.

Após a denúncia de populares, a Polícia Civil encontrou o corpo do professor Elioney Linhares, de 27 anos, que estava desaparecido desde o dia 21 deste mês. A vítima foi encontrada às margens da Estrada do Quixadá, na manhã deste sábado (23), em Rio Branco. Rêmulo Diniz, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), contou que o educador tinha vários ferimentos.

“O corpo estava parcialmente enterrado. A gente não sabe com precisão o motivo da morte. Somente o Instituto Médico Legal (IML) vai constatar a causa da morte. O laudo pode ficar pronto ainda esta semana, mas não temos como precisar, e o médico legista tem um prazo de 15 dias para entregar. Uma das teses mais fortes agora é de que ele tenha sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte”, completa o delegado.

Porém, outras linhas de investigação não são descartadas. De acordo com Diniz, somente um documento foi encontrado com a vítima – moto, notebook e outros objetos que estariam com o professor desapareceram. “Ainda é tudo muito preliminar, não podemos atestar nada. Nós já estamos com uma equipe em campo. Pelo que se sabe ele era uma pessoa trabalhadora e direita, o que não o levaria a ter motivos de envolvimento com a criminalidade”, falou.

Um familiar de Elioney Linhares, que preferiu não se identificar, confirmou que ele foi visto a última vez na noite de quinta-feira (21), quando saiu de casa, no bairro Canaã, para encontrar alguns amigos. Desde então, não voltou. Ainda segundo o parente, o professor dava aulas de educação física e era funcionário da Secretaria Estadual de Educação e Esporte (SEE).

“O último contato que tivemos com ele foi pelo WhatsApp por voltas das 21 horas de quinta [21]. Depois disso, ele não atendeu mais o telefone e o aparelho ficou desligado. Ele era acostumado a sair de casa e ficar fora um ou dois dias, mas sempre avisava para onde ia e dessa vez não avisou. Ele era uma pessoa muito tranquila e morava com a mãe dele”, lamentou o familiar.

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