A advogada Joana D´Arc Valente Santana, ativista de Direitos Humanos no Acre, pediu nesta sexta-feira explicações sobre a vida funcional do coronel Ulisses (sem partido), pré-candidato ao Governo do Estado. As explicações devem ser dada pelo comandante-geral da Polícia Militar, tenente coronel Kimpara. A advogada levanta suspeitas sobre a “assiduidade” do militar em suas funções de mantenedor da Segurança Pública, e cita as viagens feitas pelo pré-candidato ao interior do estado “em franca campanha eleitoral”.
D´Arc pede que sejam esclarecidas a situação funcional e o cargo em que Ulisses estaria lotado na corporação, bem como os fundamentos legais se um possível licenciamento do militar. E que a PMAC vem a público, ainda, para explicar a situação jurídica da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares (AOPMBC-AC), da qual Ulisses é membro.
“Causa estranheza o volume de viagens aos municípios do Acre, incompatíveis com a assiduidade de um agente público. É imperioso que coíba qualquer tentativa de burlar a lei eleitoral”, destaca a advogada no documento que chegou às mãos do comandante geral da PM. “Aquele que é agente público deve se licenciar para cumprir agenda de candidato, sob pena de causar prejuízo ao erário e ao contribuinte”, justifica o documento.
Joana lembra que é dever do comandante se valer dos princípios da transparência a fim de prestar os esclarecimentos solicitados de forma rápida, ou, na pior das hipóteses, conforme ditame legal, no prazo máximo de 20 dias.
acjornal03/02/20187h32