Atacante da seleção brasileira divide sua alegria com o fim das limitações nos movimentos e deixa entorno confiante em melhores atuações daqui para frente
Lucas Figueiredo/CBF
Por Alexandre Lozetti, Edgard Maciel de Sá, Tino Marcos e Tossiro Neto, Sochi, Rússia
25/06/2018 04h00 Atualizado há 6 horas
Neymar, enfim, está feliz na Copa do Mundo. O astral do atacante mudou. O semblante também. Até os treinos estão mais desenvoltos. Tudo porque as dores que o incomodavam até o sofrido triunfo sobre a Costa Rica, cessaram. Um dos motivos para o choro, ainda no campo, foi a sensação de terminar um jogo sem sofrer, sem mancar.
O camisa 10 da seleção brasileira tem comentado com pessoas próximas sua alegria por conseguir executar, nos últimos dias, os mais variados movimentos sem limitações que até outro dia lhe causavam desgaste.
Há exatamente uma semana, Neymar deixou um treino mais cedo do que estava previsto, ainda durante o aquecimento, por causa de dores no pé direito. O pé que foi operado em março, que sofreu pancadas em algumas das 10 faltas recebidas diante da Suíça, e que, naquela atividade, girou após receber um passe.
Neymar se protege do sol em treino da Seleção (Foto: Tossiro Neto)
O bico na bola e os gestos indóceis eram de quem não suportava mais fazer tudo com dor. Tite e a comissão técnica haviam avisado que todos precisariam de paciência com Neymar até ele retomar seu padrão depois da lesão no quinto metatarso. Mas até o próprio atacante estava inquieto.
– Ele com certeza ainda vai chegar a um nível mais alto – disse Tite depois da primeira vitória do Brasil na Copa do Mundo.
A julgar pela ausência de dores, isso pode começar a acontecer já nesta quarta-feira, contra a Sérvia, em Moscou.