A saúde pública, a saúde da população é o bem maior a ser preservado. Por isso, no momento certo será preciso fazer uma avaliação criteriosa acerca desse tema do adiamento das eleições. Mas nós estamos em abril. O debate ainda é precoce. Não há certeza de como a contaminação vai evoluir”, disse o ministro Luís Roberto Barroso
3 de abril de 2020, 08:22 h Atualizado em 3 de abril de 2020, 08:30
Ministro Roberto Barroso durante sessão da 1ª turma do STF. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF 11/02/2020)
247 - Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliam a possibilidade de adiar as eleições municipais, marcadas para outubro, para dezembro, devido à pandemia do novo coronavírus. Os ministros, porém, descartam a possibilidade de que os mandatos atuais sejam prorrogados. Esta possibilidade somente será ventilada caso as eleições sejam transferidas para 2021 ou se o pleito for unificado em 2022. A decisão deverá ser tomada até o início de junho.
“A saúde pública, a saúde da população é o bem maior a ser preservado. Por isso, no momento certo será preciso fazer uma avaliação criteriosa acerca desse tema do adiamento das eleições. Mas nós estamos em abril. O debate ainda é precoce. Não há certeza de como a contaminação vai evoluir”, disse o ministro Luís Roberto Barroso ao jornal O Globo.
“Na hipótese de adiamento, ele deve ser pelo período mínimo necessário para que as eleições possam se realizar com segurança para a população. Estamos falando de semanas, talvez”, completou.