Bittar sai em defesa de Ricardo Barros e faz crítica: “CPI da mentira”



Em entrevista à CNN Brasil na tarde desta segunda-feira, 05, o senador Márcio Bittar (MDB/AC) saiu em defesa do líder do Governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (Progressistas) e disparou críticas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 no Senado Federal.

Bittar se referiu a CPI da covid-19 como “CPI da mentira” e afirmou que membros da comissão buscam criminalizar o presidente Jair Messias Bolsonaro (Sem partido). Para o emedebista, a CPI deveria apurar condutas dos governadores e prefeitos em relação a pandemia da covid-19.

“Essa CPI nasceu mentindo. Ela nasceu dizendo que ia apurar o problema da falta de oxigênio em Manaus, era uma mentira. A verdade é que sete senadores que dominam a CPI e eu quando assisto me envergonho da ignorância e a truculência quando algum depoimento não é o depoimento que eles querem, por exemplo, doutoras Nayara e Nise Yamaguchi. Porque ela é uma CPI da mentira? Porque ela nasce de uma desculpa de saber como anda a vacinação e as irregularidades cometidas no país, mas isso é uma mentira. O que esses sete senadores querem é inventar alguma uma razão para criminalizar o presidente da República, mas isso não vai acontecer”, salientou.

A CPI na última quarta-feira (30) aprovou a convocação do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde, que tiveram seus nomes envolvidos em escândalos de corrupção na compra de vacinas para a Covid-19.

Segundo o GLOBO, Ferreira Dias é indicado do Centrão, com a atuação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Em nota, Barros nega ter indicado Dias. “Em relação à matéria da Folha de São Paulo, reitero que a nomeação de Roberto Ferreira Dias no Ministério da Saúde ocorreu no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando eu não estava alinhado ao governo. Repito a informação que já disse à imprensa: não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati.”

Ao ser questionado sobre o líder do governo na Câmara, o emedebista afirmou que as acusações envolvendo o nome de Ricardo Barros não passam de ilações.

“Há uma ilação envolvendo o nome de Ricardo Barros. Eu fui relator do Orçamento, e sei muito bem como é isso. Você é procurado por dezenas de pessoas, aí um mal-carater qualquer, vai dizer que fez uma proposta de uma coisa irregular, que falou com um senador e um deputado é uma ilação e essas coisas vão a mídia como se fossem denúncias. Ricardo quer ir à CPI para defender a sua honra e um colega de senado Rogério Carvalho expôs que a CPI quer ouvir o que ela quer. O que eu espero da CPI desta semana? Eu espero mais do mesmo. Aquele que for à CPI e não falar o que os sete comandantes querem, serão atropelados e os que forem falar o que os sete querem, vão ser elogiados. Eu não vejo o que aconteceu envolvendo o nome do Ricardo como uma denúncia. Eu acho muito mais uma ilação e, insistemente, ele vem se colocando à disposição da CPI para prestar esclarecimentos. Eu conheço o Ricardo e tenho certeza e convicção, que não tem nenhuma atitude irregular ou criminosa nesse episódio”, afirmou.

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