Luciano Tavares, do Notícias da Hora 26 Dezembro 2021
Em um texto intitulado "gratidão só pratica quem tem coração", o secretário adjunto de Educação, ex-deputado Moisés Diniz, defende o governador Gladson Cameli e relata, ao se referir ao abano da Educação e aos pagamentos dos servidores públicos do Estado na atual gestão, que no fim do ano de 2018, ainda governo do petista Tião Viana, passou por um "forte sufoco financeiro "sem 50% do 13º salário e sem verbas rescisórias". À época, Moisés era diretor-presidente do Depasa e gerenciava mais de R$ 200 milhões em obras de infraestrutura e de saneamento.
O ex-comunista conta que passou "a depender de agiotas" e acrescenta: “No final do mês, eu pagava apenas os juros. Mas, estava ficando insustentável.
Tive que refinanciar minha casa, para pagar dívidas e a faculdade da minha filha. Somado aos 4 empréstimos que fiz, após a eleição perdida de 2014, meu salário líquido ainda é insuficiente para os gastos familiares. Em janeiro agora, quito 2 empréstimos. O sol está nascendo, devagar e sempre", relata.
No mesmo texto ele completa: “Quando disse que, mesmo se Gladson me demitisse, eu faria campanha pra ele em 2022, alguns “heróis” fizeram piada comigo. É que eles não têm ideia do que seja gratidão e confundem convicção e ideologia com um amontoado de letras desbotadas e unilaterais.
Eles não vão roubar esse patrimônio político em que se transformou Gladson Cameli, que fez a maioria dos políticos ficar sem saber pra onde ir, porque esperavam outra coisa. É que Gladson surpreendeu, na política, na gestão, na democracia, nos direitos das maiorias, no equilíbrio ambiental e econômico, na luta contra a pandemia e em humanidade”.