O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, participa nesta quinta-feira, 19, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB/AC), em Rio Branco, do seminário “A solução para o saneamento básico na Amazônia – O Modelo Inovador do Amapá”. O evento é promovido pelo senador Alan Rick (União Brasil).
Esta é a quarta visita de Goes ao Estado em 2024. Na ocasião, o ministro destacou que sua presença não é apenas para representar o Governo Federal, mas também para compartilhar a experiência adquirida no Amapá, onde, como governador, implementou um modelo inovador de concessão pública para saneamento básico.
Em sua fala, o senador Alan Rick agradeceu a parceria de Waldez Goes em temas como ajuda humanitária durante enchentes e secas no Acre, além de destacar o trabalho conjunto para melhorar os índices de saneamento básico na região.
“O Acre está entre os piores Estados do Brasil em saneamento básico. O ministro implantou no Amapá um modelo de concessão que é referência nacional. Esse projeto se alinha ao novo marco legal de saneamento, aprovado em 2020, e pode ser adaptado à nossa realidade. Queremos água tratada e esgoto para os 22 municípios, respeitando as normas ambientais e garantindo saúde para a população”, enfatizou o senador.
Alan destacou ainda que cada real investido em saneamento gera uma economia de cinco reais em saúde pública, reforçando a importância do tema para a qualidade de vida no Acre.
Desafios e soluções para o Acre
O ministro Goes destacou que o modelo implementado no Amapá pode ser replicado no Acre com maior agilidade, graças a um fundo lançado recentemente pelo governo federal, que apoia estados e municípios na modelagem de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões.
“Hoje, é possível fazer a modelagem de um projeto como esse em apenas um ano. O fundo lançado pelo presidente Lula destina-se a resíduos sólidos, saneamento e cidades inteligentes. A realidade da Amazônia é desafiadora: reciclamos menos de 3% do lixo que produzimos, e a cobertura de água e esgoto é baixíssima. No Acre, a cobertura de esgoto não deve ultrapassar 10%”, afirmou.
Waldez reforçou a importância da união entre os 22 municípios acreanos, o governo estadual e a bancada federal para enfrentar os desafios do saneamento básico. Ele destacou que a proposta integra o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e que especialistas do governo e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão à disposição para auxiliar na modelagem dos projetos. Além de melhorar os índices de saneamento básico, o ministro apontou que os investimentos nesse setor geram emprego, renda e melhorias significativas nos indicadores de Saúde pública.
POR NOTICIASDAHORA.COM.BR