Da redação do Notícias da Hora 02 Janeiro 2025
A relação entre o Palácio Rio Branco e o deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos), presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) parece ter ficado estremecida após a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) em dezembro do ano passado.
É o que mostra um veto à matéria, justamente em uma emenda apresentada por Tadeu, que retirava R$ 300 mil da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) e destinava para o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC). A mensagem do veto parcial foi publicada hoje (2/01) no Diário Oficial do Estado (DOE).
Tadeu Hassem, além de presidir a COF, também foi o relator do orçamento. Após vetar emendas de colegas, como as emendas de autoria dos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Michelle Melo (PDT), que destinavam recursos para a Secretaria de Estado da Mulher para enfrentamento ao feminicídio e outras áreas da pasta, o deputado republicano sentiu o gosto amargo da caneta de Gladson Cameli (PP). Na justificativa, o governador disse que não houve diálogo entre a Assembleia e o Governo a respeito da matéria vetada.
“No entanto, o fato de essa modificação não ter sido objeto de debate com o Poder Executivo obstou a avaliação e ajustes eventualmente necessários para comportar a medida dentro do planejamento orçamentário. Essa, Senhor Presidente, é a razão que me conduziu a vetar referida emenda ao art 6º do Projeto de Lei em questão, a qual submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros dessa Casa Legislativa”, afirma Cameli em mensagem encaminhada ao presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga (PSDB).
Nos bastidores, comenta-se que a relação ficou estremecida após a elevação do valor das emendas individuais dos deputados, que saltou de R$ 3,2 milhões para R$ 4 milhões.
Por noticiasdahora