
Da redação do Notícias da Hora 25 Março 2025
O julgamento do pedido para tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 34 pessoas no Supremo Tribunal Federal (STF), que acontece hoje (25), repercutiu na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O deputado Arlenilson Cunha (PL) abriu o debate. Ele defendeu um julgamento com base nos autos. Também frisou que parte dos ministros do STF tem cometido “absurdos”.
“A gente precisa ser julgado dentro dos autos. E esses absurdos que vem acontecendo no Brasil geram desconfiança. O que estou pedindo é um julgamento justo. Nós, já imaginamos. Dificilmente não será acolhida a denúncia”, disse Arlenilson Cunha.
Na visão dele, só a anistia aos citados no 8 de janeiro de 2023, pacificaria o país. “A anistia é o caminho. Estou falando aqui sem paixões. É o caminho para a pacificação do país. Alguns ministros hoje, infelizmente, a desaprovação está aí, por conta dessas decisões desarruadas”.
Em resposta, Edvaldo Magalhães citou que a democracia custou caro para o seu partido, o PCdoB, ao longo destes 103 anos de existência. Ele frisou que o julgamento de Bolsonaro é um exemplo para àqueles que pensam em atentar contra a democracia.
“Defender a democracia, no Brasil, nos custo muito caro. A direção nacional do nosso partido foi dizimada na famosa chacina da Lapa, na ditadura militar em 1969. Dizimada pelo fato de dirigir um partido. Eu falo esse lembrete porque discutir os acontecimentos de hoje marcam uma nova história no Brasil. É a primeira vez que àqueles que atentam contra o estado democrático de direito serão julgados. Tramar contra o estado democrático de direito é um crime. Não precisa dar um golpe para ser condenado, porque quando você dar um golpe não tem estado democrático de direito”, disse Edvaldo ao defender “punição exemplar” para os golpistas.