Com participação de Bocalom e Márcio Bittar, Direita realiza manifestação em Rio Branco pedindo anistia para Bolsonaro e presos do 8 de janeiro



Dell Pinheiro, do Notícias da Hora 06 Abril 2025

Grupos ligados à direita se reuniram na manhã deste domingo, 6, no Afa Jardim, em Rio Branco (AC), em um ato público para pedir anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos manifestantes que participaram dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

O ato, aberto ao público, reuniu políticos, lideranças locais e simpatizantes do ex-presidente, que hoje é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, além de outros quatro crimes.


O movimento no Acre fez parte de uma mobilização nacional, que teve como principal vitrine o ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Em Rio Branco, o evento contou com a presença de autoridades como o senador Márcio Bittar (União Brasil), o prefeito da Capital Tião Bocalom (PL), o secretário municipal de Assistência Social João Marcos Luz, o presidente da Câmara de Vereadores Joabe Lira, além de apoiadores e pessoas que foram presas após os atos de 2023.

“Queremos anistia já! Nossa voz aqui no Acre se soma à do presidente Bolsonaro e de outros governadores. Inocentes estão respondendo por crimes que não cometeram, e nossos deputados precisam votar pela anistia”, disse Bittar.


O prefeito Bocalom também fez duras críticas ao que classificou como "injustiça" contra os detidos. “Como se prende uma mulher só porque usou um batom para escrever? Ela está presa por mais tempo do que muitos homicidas. O Acre não aceita injustiça, especialmente com nossas mulheres e mães”, afirmou.

Para o secretário João Marcos Luz, o movimento tem um caráter “humanitário”. “Estamos aqui para alertar o Brasil. Não era para o STF julgar os patriotas, pois não têm foro privilegiado. As penas são exageradas. A Constituição diz que todo poder emana do povo. A justiça precisa fazer justiça.”


O vereador Joabe Lira destacou a importância da manifestação como expressão democrática. “É inadmissível ver pais, idosos e professores pegando penas de até 15 anos. Estamos aqui para clamar por justiça. Não houve tentativa de golpe, e sim um crime de menor potencial.”

Durante o ato, o empresário Alan Fonseca de Oliveira Lima, que ficou preso por 180 dias na penitenciária de Rio Branco por envolvimento nos atos de janeiro, também se pronunciou. “O sistema é perverso, criminoso e intolerável. Estou aqui para defender os que ainda estão presos e pedir mudanças para o nosso Acre e o nosso Brasil.”


O movimento pediu que os parlamentares acreanos se posicionem favoravelmente a um projeto de anistia geral, que está sendo discutido na Câmara dos Deputados. Embora haja resistência por parte do STF e de setores do Congresso, os manifestantes afirmam que continuarão mobilizados por justiça e liberdade.


Por noticiasdahora.com.br
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