Alunos da escola plácido de castro de TARAUACÁ na aula presencial desta quarta-feira(26).
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Programa une ensino fundamental com o profissionalizante
Termo de compromisso foi assinado pelos participantes (Foto: Assessoria SEE) |
Projovem Urbano vai atender jovens entre 18 e 19 anos com ensino fundamental e profissionalizante (Foto: Assessoria SEE) |
Projovem Urbano conta com a mobilização de várias secretarias do Estado (Foto: Assessoria SEE) |
Oferecer o ensino fundamental acompanhado de um curso de iniciação profissional para jovens com idade entre 18 e 29 anos que abandonaram a escola antes de concluir a modalidade. Esse é o objetivo do programa Projovem Urbano do Governo Federal, em parceria com o Governo do Estado, que teve início com aulas inaugurais nesta quarta e quinta-feira, 24 e 25, em Feijó e Tarauacá, respectivamente.O programa vai atender nos dois municípios cerca de 600 jovens, que a partir de agora vão retornar a escola para concluir o ensino fundamental aliado ao ensino profissionalizante. O curso, com duração de um ano e meio, oportuniza também a inserção digital e práticas de cidadania. Para estimular o aluno, o programa disponibiliza um auxílio financeiro de R$ 100 mensais, merenda e um kit escolar. A única contrapartida exigida ao aluno é o cumprimento de 75% de participação nas aulas e nas tarefas sociais.
Dois cursos de iniciação profissional serão disponibilizados nesses municípios: Alimentação (preparação de alimentos) e Turismo, e Hospitalidade. Os professores ministrantes destas disciplinas receberão treinamento dado por técnicos do Instituto Dom Moacir, com vasta experiência nas áreas. As aulas práticas ocorrerão em espaços de escolas públicas e locais que já desenvolvam as atividades.
A representante do Núcleo de Educação do Estado em Tarauacá, Francisca Aragão, ressaltou durante a cerimônia da aula inaugural a importância da ação do Governo em levar o Projovem Urbano para a região. "A cada dia eu me deparo com iniciativas que só vêm fortalecer a população daqui. No fim deste curso vamos garantir no mercado profissionais em áreas, dos quais somos carentes em nossos municípios", afirma.
Aos 22 anos, a dona de casa Alrizete Soares, de Feijó, abandonou a sala de aula na quarta série para cuidar dos filhos. |