Ato em São Paulo condena ataques à Lula

Entidades sindicais e UNE, preparam para esta quinta-feira, às 19h, um ato público contra a baixaria nas eleições e contra ogolpe midiático que têm como objetivo forçar a ida do candidato do PSDB ao segundo turno

A imprensa quer  castrar o voto popular. Na reta final da eleição, a campanha presidencial no Brasil enveredou por um caminho perigoso. Não se discutem mais os reais problemas do Brasil, nem os programas dos candidatos para desenvolver o país e para garantir maior justiça social. Incitada pela velha mídia, o que se nota é uma onda de baixarias, de denúncias sem provas, que insiste na 'presunção da culpa', numa afronta à Constituição que fixa a presunção da inocência..

A  onda de baixarias, que visa forçar a ida de José Serra ao segundo turno, tende a crescer nos últimos dias da campanha.

Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes e indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso. Conduzida pela velha mídia, que nos últimos anos se transformou em autêntico partido político conservador, essa ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. No comando da ofensiva estão grupos de comunicação que --pelo apoio ao golpe de 64 e à ditadura militar-- já mostraram seu desapreço pela democracia.

O ato vai ocorrer no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, e deve contar com membros do PT, PC do B, PSB, PDT, CUT, CTB, CGTB, MST e UNE. 


Para Índio da Costa, Programa Nacional de Segurança com Cidadania significa "dar dinheiro para pessoas infratoras". O vice de Serra não está sozinho na tentativa de desqualificação de programas do governo Lula. Recentemente, a esposa do candidato do PSDB, Mônica Serra, chamou o Bolsa Família de “bolsa vagabundagem”. Enquanto isso, em seus programas de rádio e televisão, Serra promete manter os atuais programas do governo federal. As declarações de seu vice e de sua esposa lançam uma nuvem de suspeita sobre tais afirmações.



O candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM), chamou o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) de “Bolsa Bandido”. A declaração foi feita durante um debate na rádio Catedral, do Rio de Janeiro, em novembro de 2009 (conforme mostra o vídeo acima). Índio da Costa estava debatendo segurança pública com o educador popular e professor universitário Robson Leite. Segundo o vice de Serra, o Pronasci “dá dinheiro para pessoas infratoras”.

Até 2011, o Pronasci deve investir cerca de R$ 6.107 bilhões na construção de novas UPPs (Unidades de Policiamento Pacificadoras), programa que vem apresentando bons resultados no Rio de Janeiro. “A idéia de conservadores como o vice de Serra”, criticou Robson Leite, “colocarão em risco o atendimento a 425 mil jovens entre 15 e 29 anos, o apoio a 63 mil reservistas, a militância de 5.300 Mulheres da Paz, a formação de 225 mil policiais, bombeiros e outros profissionais de segurança, além do financiamento para habitação de 41 mil policiais de baixa renda”. É isso o que Índio da Costa chama de “Bolsa Bandido”.

Índio da Costa não está sozinho na tentativa de desqualificação de programas do governo Lula. Recentemente, a esposa do candidato do PSDB, Mônica Serra, chamou o Bolsa Família de “bolsa vagabundagem”. Enquanto isso, em seus programas de rádio e televisão, Serra promete manter os atuais programas do governo federal. As declarações de seu vice e de sua esposa lançam uma nuvem de suspeita sobre tais afirmações.(Carta Maior)

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