Militantes de partidos de oposição reclamam de abandono e falta de apoio de líderes da capital
Enquanto no município de Rio Branco os partidos de oposição festejam a boa fase e popularidade diante dos eleitores da capital, no interior a militância dá sinais de que a coisa não vai muito bem.
Na manhã desta quinta-feira, 27, aliados de partidos de oposição, como PSDB, PMDB e PSD resolveram colocar a colocar a boca no trombone e reclamar do abandono e a falta de apoio dos cardeais da oposição para ações políticas no interior do Estado.
O radialista e comentarista político, Zezinho Moraes, que mantém um dos programas de maior audiência na região do Alto Acre, fez um desabafo em seu programa, sobre a situação de penúria da militância de oposição no município de Brasiléia.
Sem patrocínio pelo que ele classifica como “pressão da administração da prefeita Leila Galvão (PT), nos empresários para não anunciar”, Zezinho diz que “os líderes da oposição, abandonaram e deixaram de apoiar que faz oposição no interior”
“É difícil para nós que fazemos política oposicionista aqui em nossa região. Não temos apoio de espécie alguma, por todos esses anos, tenho trabalhado ajudando no crescimento da oposição no Alto Acre, enfrentamos o sistema através dos meus programas de rádio defendendo uma política publica mais humana para o povo do Acre”, reclama.
Segundo o radialista, “quando todos estavam encolhidos como coelho amoitado, coloquei minha vida em risco. A mais de seis anos defendendo uma oposição que ate aqui não tem demonstrado ser confiável, falamos isso, pela atitude da maioria dos eleitos em 2010, inclusive o senador Petecão (PSD), que ganhou oito anos de mandato com a força de nossa luta e agora até desconhece os que lutaram por ele”, protesta o radialista.
O deputado federal Márcio Bittar também recebeu críticas do radialista. Zezinho afirmou que Bittar e Petecão, depois de eleitos recompensaram amigos que deixaram a Frente Popular, com direito a cargos na estrutura de gabinetes dos dois líderes de oposição.
O radialista denúncia ainda, que Osmarino Amâncio, que militou por anos no Partido dos Trabalhadores, teria usado de artifícios e denúncias requentadas contra o PT, para ganhar cargos no gabinete de um deputado do PSDB. “Corre boato de esquina, que Osmarino foi contemplado com um caríssimo programa de rádio na fronteira que durou apenas duas horas no ar, patrocinado por dois parlamentares da oposição acreana”.
Zezinho Moraes afirma que os oposicionistas reclamam que o governo monopolizou o sistemas de comunicação do Estado, “mas não querem gastar um centavo com assessoria de comunicação em nossa região. O governo apesar dos erros age diferente, mostrando serviço prestigiando seus aliados. Confesso que estou profundamente decepcionado pelo prestigio que recebido até aqui”.
Revoltado com a falta de apoio para fazer política de oposição, o radialista foi enfático ao afirmar que usará os microfones da rádio para mostrar a verdadeira faze dos líderes de oposição no Acre.
“De agora em diante estamos disposto a pensar diferente. Vamos mostrar para mais de cinqüenta mil radio ouvintes através das ondas do nosso sistema de rádio, esse lado da moeda que o nosso povo precisa conhecer. O que podemos esperar de bom daqueles que pretendem governar o nosso Acre amanhã. Se hoje tratam seus eleitores e principais aliados dessa forma, será que da para confiar neles? É bom agente ficar com a pulga atrás da orelha”, desabafa Zezinho Moraes.
Ray Melo, da redação de ac24horas – raymelo.ac@gmail.com
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