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Nivelando em confusão

A FPA perdeu a sua organização espartana quando se tratava da escolha de candidaturas majoritárias. Sempre prevalecia a unidade. Os tempos mudaram. Hoje, na disputa do Senado a FPA se equipara à oposição em balbúrdia e egoísmo, com vários candidatos. Anibal Diniz (PT), Perpétua Almeida (PCdoB) e Henrique Afonso (PV) peitaram a unidade e disputarão o Senado.
Perda de comando
Não adianta disfarçar, o PT não tem mais aquela voz de comando que marcou sua trajetória na FPA. As candidaturas ao Senado da Perpétua Almeida e Henrique Afonso são uma prova disso.
Motivo que embala
O que embala as candidaturas da Perpétua e do Henrique, além dessa perda de autoridade do PT na FPA, é o fato do senador Anibal Diniz (PT) ser visto na aliança como “não competitivo”.
Coelhos assustados
Não conheço um dirigente de partido nanico da FPA que não defenda  veto à candidatura do senador Anibal Diniz. Só que, nas reuniões da FPA, se calam e agem como coelhos assustados.
No mesmo tom
Na bancada da FPA na Assembléia Legislativa o tom é o mesmo. Entre os deputados o nome citado como ideal é o do ex-prefeito Raimundo Angelim. Também só falam nos bastidores.
Um problema a avaliar
A Perpétua Almeida é forte candidata ao Senado? É. O Henrique Afonso é? Nem tanto. O que precisam avaliar é que candidaturas majoritárias precisam de estrutura partidária e de aliados.
 Sem aliados
A Perpétua tem o PCdoB que não é tão forte assim. O PV do Henrique é mais cartorial e de estrutura zero. E anotem: por pressão do PT os outros partidos da FPA apoiarão o Anibal Diniz.
Parte mais dolorida
Pode parecer contradição os outros partidos apoiarem alguém que, eles consideram “fraco”. Acontece que, seus dirigentes têm cargos no governo e a parte mais doída do corpo é o bolso.
Elementar, meu caro Watson!
E por qual razão o PT não impõe o Anibal Diniz como candidato único ao Senado. Porque não há mais a “onda vermelha”; ganhou o governo apertado e também a prefeitura da Capital.
Pergunta e resposta
As candidaturas da Perpétua Almeida e a do Henrique Afonso, ao Senado, são para valer? Podem vir a ser, mas como costumam voltar atrás, para crer, quero ver o registro no TRE-AC.
Angu de caroço grande
A sorte do PT é que na oposição o angu de caroço é de farinha grossa. Lá, a confusão é pessoal, Márcio Bittar (PSDB), Sérgio Petecão (PSD) e Tião Bocalon (PSDB) trocam xingamentos.
Ladeira abaixo
Sérgio Petecão (PSD) já disse que não abre mão da candidatura ao governo para Márcio Bittar (PSDB). E dá uma explicação irônica: “o Márcio quer empurrar bêbado de ladeira abaixo”.
Quebrou a palavra
Na versão do Márcio Bittar (PSDB) a palavra de Tião Bocalon (PSDB) é um risco na água. Garante que Bocalon prometeu lhe apoiar para o governo e não cumpriu o prometido.
Tome carão!
Na semana passada os dirigentes da oposição admitiram o fim da candidatura única. O caldo engrossou com o carão que, o prefeito de Cruzeiro, Vagner Sales (PMDB), deu na oposição.
Corre solto
Nesse mar de confusão política a única candidatura majoritária a não ser ameaçada até aqui, internamente, é a do governador Tião Viana, disputará a eleição como candidato de consenso.
Corpo mole
O único problema político que o Tião tem de resolver é com os deputados estaduais, a quase unanimidade ameaça de “corpo mole” na campanha devido ás candidaturas de secretários.
Amarrou na canarana
O deputado Ney Amorim (PT) amarrou o cavalo num frágil pé de canarana de beiro de rio, em Tarauacá. O apoio do fraco prefeito Rodrigo Damasceno, não lhe dará a votação que espera.
Mais espaço 
Caso não seja mais uma estratégia para barganhar apoio à sua reeleição, a ida do deputado federal Henrique Afonso (PV) para disputar o Senado abre mais espaço para Federal na FPA.
Conversa fiada
A última pesquisa de opinião pública mostra que o povo não está interessado assim em Reforma Política, como diz a presidente Dilma, só 1% dos pesquisados disse ser prioridade.
Maluf do Iaco
Perguntei a um amigo de Sena Madureira sobre a cidade. Resposta: “estamos com saudades do Maluf do Iaco”. E completou: “o Nilson Areal, é acusado de irregularidades, mas faz”.
Bom de política, péssimo de gosto musical
Tião Viana, como político é um craque, ou não chegaria aonde chegou. Mas, nem tudo é perfeito. Se fosse viver do bom gosto musical morreria de fome. Ninguém agüenta mais nas solenidades públicas mandar chamar o Pastor da Igreja Metodista, Clevis Batista, para fazer a abertura tocando o Shofar, instrumento bíblico israelense (uma espécie de berrante metido a besta), cuja desafinação é uma agressão sonora a qualquer ouvido com o gosto mais apurado.
Por Luis Carlos Moreira Jorge

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