sábado, 3 de agosto de 2013

MAIS UMA NA MIRA DA JUSTIÇA

Prisão 

» Dono da Priples segue ainda hoje para o Cotel Esposa do empresário será encaminhada para a Colônia Penal Feminina
Publicação: 03/08/2013 11:34 Atualização: 03/08/2013 15:50

Segue ainda neste sábado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, o empresário Henrique Maciel Carmo de Lima, dono da empresa Priples. Preso na manhã de hoje, ele foi encaminhado para a Delegacia do Ipsep. Depois de prestar novo depoimento ao delegado Carlos Couto,  Henrique será levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, para realizar exame de corpo de delito.

Vestindo uma camisa azul, o empresário chegou à delegacia por volta das 11h20 acompanhado pelo delegado. Os dois entraram pela portas dos fundos. Carlos Couto, responsável pelo caso, disse que deve falar com a imprensa sobre o caso ainda hoje.

O empresário, suspeito de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira, foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. Ele e sua esposa foram detidos na residência do casal, no bairro da Imbiribeira. Mirele Pacheco, também será submetida aos exames no IML e será encaminhada para a Colônia Penal Feminina, no bairro do Engenho do Meio, no Recife.

Além dos mandados de prisão, a polícia ainda cumpriu esta manhã seis mandados de busca e apreensão. Na residência do casal foram apreendidos uma quantia não revelada em dólares e três carros de luxo, entre eles um Camaro e uma Freemont.

PriplesA empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.

Em depoimento prestado à polícia em julho, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros, e sim crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.


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