segunda-feira, 25 de novembro de 2013


Perpétua luta por casas para trabalhador rural

pnhr
A defesa da fragilizada categoria de trabalhadores rurais não é novidade. Desde o 1º mandato como deputada federal, Perpétua assumiu a luta pelas espingardas para os moradores da floresta. Na sequência veio a briga com o Ibama/Imac por causa das multas aplicadas aos trabalhadores rurais. Em seguida, as emendas para a aquisição de equipamentos agrícolas. Ao descobrir que o programa Minha Casa, Minha Vida, podia ser estendido para a zona rural, levantou mais essa bandeira.
Nesta sexta-feira (22), Perpétua realizou uma reunião com cerca de 300 produtores rurais de Cruzeiro do Sul para esclarecerem os motivos do programa ainda não ter sido implantado no município, apesar de 700 famílias estarem cadastradas. No resto do estado o PNHR está em pleno andamento.
Participaram da reunião, além de lideranças sindicais e presidentes de associações, o gerente local da Caixa Economica, o representante da Sedens (Secretaria de Desenvolvimento) e o deputado estadual Eduardo Farias.
Perpétua e Eduardo Farias, enviarão técnicos dos respectivos gabinetes na próxima semana, para auxiliar as entidades e a Sedens, vai disponibilizar os projetos para agilizar as construções, com o conhecimento de quem já conseguiu a costrução de 400 habitações rurais e tem outras 80 em construção, além de 1.700 em fase de licitação.
” Claro que temos pressa. Queremos fazer acontecer o mais rápido possível. De nada adianta um programa maravilhoso como este, de mãe para filho, se não conseguirmos fazer chegar a quem dele necessita. Por isso estamos de corpo e alma nessa luta”, disse Perpétua.
O gerente local da Caixa, se colocou à disposição para atender as especificidades regionais e comparou o PNHR ao Luz para Todos. ” O alcance social deste programa é ainda maior que o Luz para Todos.
O PNHR é destinado às famílias com renda anual de até R$ 15 mil, o valor do subsídio, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), é de até R$ 31,5 mil para construção, e de até R$ 17,2 mil para reforma. Cada família devolve à União 4% do valor subsidiado, em quatro parcelas anuais (1% por ano menos 96% do valor total do projeto é subsidiado).
As propostas devem ser apresentadas à Caixa por intermédio de uma entidade organizadora, sem fins lucrativos, com no mínimo quatro e no máximo 50 famílias por grupo. As famílias beneficiadas pelo PNHR recebem ainda, capacitação técnica e orientação sobre gestão da propriedade rural, melhoria das moradias, cooperativismo, participação da mulher na gestão da propriedade e ações que visem à permanência do jovem no campo.
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