O deputado federal Gladson Cameli (PP), pré-candidato ao Senado, por um bloco de oito partidos, apelidado de G-8 (PP, PMDB, PSDB, PMN, PT do B, Solidariedade, PR e PPS), ainda acredita e sonha com uma oposição de fato unida nas eleições de 2014, embora o momento aponte o contrário.
Em entrevista a Rádio Nova Era FM de Tarauacá, o parlamentar que esteve na sexta, 29, e no sábado, 30, cumprindo agenda no município, disse que ainda espera que o senador Sérgio Petecão (PSD) e o ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom (DEM), se juntem ao grupo que tem ainda o deputado federal Márcio Bittar (PSDB), como pré- candidato ao governo do Acre.
“Esses oito partidos estão unidos num bloco para 2014 e podemos dizer que esse grupo está preparado para governar o Acre. Podemos governar o Acre, mostrar o nosso plano de governo e sem estar oprimindo as famílias, sem estar criticando e sim mostrar esse nosso plano. Foi colocado o meu nome. Eu não sou candidato de si próprio. É um bloco de oito partidos, mas estou conversando com o senador Sérgio Petecão, estou conversando com o Tião Bocalom, para que nós possamos unir ainda mais essa oposição e dizer que temos capacidade de governar o Acre e mostrar um plano de desenvolvimento para o nosso estado, que possa gerar renda e emprego para toda população”, afirmou Gladson.
O parlamentar, ao contrário dos críticos políticos, não vê a oposição desunida. O que há para ele são divergências de idéias, numa oposição onde impera a democracia. Ele lembrou que a Frente Popular, apesar de comandar a máquina pública, vive num conflito interno entre seus principais partidos pela candidatura ao Senado.
“As pessoas criticam muito dizendo que a oposição é desunida, mas a oposição não é desunida. A Frente Popular está numa briga interna. Temos aí dois ou três candidatos ao Senado. Então não adianta alguns blocos de partidos querer criticar uma situação tendo em vista que eles têm problemas. Eles têm a máquina do governo e ainda continuam problemas. Eu estou aqui como parlamentar para defender a democracia, a alternância de poder. Para fortalecer a democracia nós temos que ter essa alternância. Nosso plano de governo, que iremos apresentar para todos, é um plano para todos. Não é um é um partido bom só pra partido A. É um governo com diálogo com todos”, completou o parlamentar.
Luciano Tavares – da redação de ac24horas lucianotavares.acre@gmail.com
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