O que é Urologia
1. O que o Urologista faz?
1. O que o Urologista faz?
A Urologia é uma
Especialidade Médica que previne, diagnostica e
trata doenças que envolvem os órgãos do trato
urinário e genital de homens e mulheres. O
Urologista atua tanto na parte clínica (discutindo
prevenção de doenças, fazendo diagnósticos e
prescrevendo medicamentos) quanto na parte
cirúrgica (fazendo vários tipos de operações
em todos os órgãos urinários e genitais humanos).
Portanto o Urologista se dedica a tratar
homens e mulheres, na infância,
adolescência, na idade adulta e
senilidade.
Um Médico já formado que queira
tornar-se Urologista deve realizar Residência
Médica (parte da formação médica onde este
aprende o dia-a-dia de determinada especialidade
sob supervisão de médicos experientes) em
Cirurgia Geral (duração média de 2 anos) e
depois em Urologia (mais 3 anos). Já para obter
o Título de Especialista e fazer parte da
Sociedade Brasileira de Urologia (Órgão
máximo da Especialidade que coordena a boa
atividade médica dos Urologistas brasileiros)
deve ter realizado sua Residência em local
credenciado pela Sociedade e realizar prova de
qualificação muito rigorosa. Além disso, todos
os anos, deve participar de Congressos e Cursos
para creditação de sua atualização.
2. Quais são os órgãos tratados
pela Urologia?
Os seguintes órgãos do trato
geniturinário são alvos de cuidados da Urologia:
Adrenais (ou Supra-renais)
São duas glândulas que ficam na
parte de cima dos rins. São órgãos de
fundamental importância pela produção de
hormônios essenciais no controle dos sais do
organismo e na produção de corticóídes naturais
do nosso corpo. Podem ser acometidos por tumores
benignos e malignos que produzem uma quantidade
anormal de hormônios, causando doenças graves.
Rins
São dois órgãos em forma de
feijão, localizados em nossa região lombar. Os
rins são os "filtros inteligentes" do
organismo. Eles são responsáveis pela manutenção
do equilíbrio orgânico através da filtração do
sangue, ao retirar deste as impurezas que devem
ser eliminadas pela urina. Eles controlam também
a quantidade de líquidos, de sais (como o sódio
e potássio) e uma infinidade de elementos
químicos sanguíneos.
Os rins ainda têm um papel
fundamental no controle da produção dos glóbulos
vermelhos (feito na medula óssea) e também na
regulação da pressão arterial. Portanto vemos
que os rins são importantíssimos para o
funcionamento harmonioso de todo nosso organismo.
Quando os rins perdem sua função
de filtrar o sangue e ocorre o acúmulo de
substâncias tóxicas no organismo (chamamos de
insuficiência renal) pode ser necessário um
transplante renal. Este consiste em uma
cirurgia delicada onde o rim saudável de uma
pessoa viva ou em morte cerebral é implantado
nesta pessoa doente. O transplante renal, uma
das atribuições da Urologia, é um dos mais
importantes avanços da Medicina.
Ureteres
São dois tubos, um de cada lado,
responsáveis pelo transporte da urina dos rins à
bexiga.
Bexiga
É uma bolsa de músculo que tem a
função de armazenamento e esvaziamento da
urina. Consiste em órgão fundamental para
nosso bem estar e vida social, pois é o
responsável pela nossa continência urinária
(nossa capacidade de vivermos sem perder urina a
todo o momento) juntamente com a uretra. É sítio
de uma gama enorme de doenças funcionais e
orgânicas. Quando a bexiga não funciona
adequadamente pode haver o comprometimento dos
rins, levando a falência destes e necessidade de
hemodiálise e transplante renal.
Uretra
É a parte final do trato urinário,
sendo o canal que leva a urina para fora do
nosso corpo. Uma das funções principais da
uretra é a sua participação na nossa continência
urinária. É sítio de más-formações (problemas na
formação de nossos órgãos na fase embrionária,
ainda no útero materno), estreitamentos,
infecções, doenças sexualmente transmissíveis,
tumores benignos e malignos.
Próstata
É uma glândula existente só nos
homens, no formato de uma noz, localizada logo
abaixo da bexiga. A próstata produz o esperma
(líquido que serve de transporte e nutrição para
os espermatozóides - as células
fecundantes do homem, produzidas no testículo) e
líquidos de defesa da uretra. Como a uretra
passa no meio da próstata, o seu aumento pode
trazer dificuldade de urinarmos. O aumento
benigno da próstata é uma das doenças mais
freqüentes do homem idoso.
Testículos
São as duas glândulas sexuais
masculinas, equivalentes aos dois ovários
das mulheres. Eles produzem os hormônios
masculinos (testosterona) e os
espermatozóides.
Esses espermatozóides é que "nadam"
em direção ao óvulo da mulher quando existe a
ejaculação no trato genital feminino. A mulher
produz um óvulo por ciclo menstrual e o homem
produz milhões de espermatozóides diariamente
pela vida toda.
Epidídimos
São dois órgãos cilíndricos que
ficam na parte de trás de cada testículos.
Consistem em um enovelamento de um tubo longo
onde ocorre o amadurecimento dos
espermatozóides.
Ductos Deferentes
São dois canais que transportam
os espermatozóides dos testículos até as
vesículas seminais. São estes ductos que são
interrompidos na vasectomia (cirurgia
realizada para o homem não ter mais filhos).
Vesículas seminais
São duas estruturas, uma de cada
lado, que ficam logo atrás da próstata e que
funcionam como "depósito de esperma".
Pênis
É o órgão sexual masculino.
A "cabeça" do pênis tecnicamente é chamada de
glande e o restante da haste peniana é o
corpo peniano. Prepúcio é a pele que
recobre a glande. Na sua parte de baixo existe o
"freio", cujo nome técnico é frênulo.
O pênis é composto por três
cilindros constituídos por um tecido esponjoso.
Quando ocorre o enchimento e o represamento de
sangue neste tecido esponjoso, o homem alcança a
ereção peniana.
Vagina
É o órgão sexual feminino.
É dentro da vagina que o pênis ejacula os
espermatozóides, que irão ascender até as
trompas e fertilizar o óvulo, criando assim uma
nova vida. Pode ocorrer o “enfraquecimento”
das paredes vaginais, causando incontinência
urinária (perda involuntária de urina) e/ou
prolapsos genitais (saída da bexiga –
chamada popularmente de “bexiga caída” -, do
reto, útero ou intestino pela vagina). Na
Urologia existe uma área específica de
intercâmbio com a Ginecologia que chamamos de
Urologia Feminina.
3. Quais são as doenças mais
comuns tratadas pela Urologia?
A lista de doenças mais comuns
tratadas pela Urologia é grande. As mais
conhecidas são as pedras urinárias (conhecidas
tecnicamente como cálculos ou litíase
urinária), as doenças da próstata - tanto o
crescimento benigno quanto o câncer
prostático, tumores de rim, de testículo,
de bexiga, de adrenais, infecção urinária,
disfunção erétil (conhecida popularmente
como impotência sexual), infertilidade
masculina (incapacidade de gerar um filho),
incontinência urinária, malformações
dos genitais e do trato urinário na criança,
criptorquidia (testículos que não descem
para o escroto), fimose, doenças
sexualmente transmissíveis (DST) e
traumatismos. Tudo isso faz parte da
Urologia.
De acordo com a faixa etária
temos:
Faixa etária |
Patologias mais comuns |
Crianças
Adolescentes
|
Malformações
Fimose
Criptorquidia
Infecções urinárias
DST
Varicocele
|
Adultos
|
Cálculos urinários
Infertilidade
DST
Infecções
Traumas
|
Idosos
|
Aumento benigno da próstata
Disfunção erétil
Incontinência urinária
Câncer do trato urinário
|
A Infância e a Urologia
A atenção da Urologia começa
mesmo antes do nascimento, pois com os avanços
dos cuidados pré-natais é cada vez mais comum o
diagnóstico de malformações do trato
geniturinário ainda no útero materno. Ao
nascimento é primórdio a atenção do Urologista à
formação dos órgãos urinários e genitais
da criança, principalmente a alterações nos
testículos, uretra e no pênis.
Especial atenção dos pais e
pediatras deve ser dada à presença e o
posicionamento dos testículos na bolsa
escrotal. Quando o testículo não está na bolsa
chamamos de criptorquidia ou distopia
testicular. Uma vez fora da sua posição
normal, ocorrem alterações testiculares capazes
de trazer prejuízo futuro na função testicular e
assim na capacidade reprodutiva do homem. Existe
uma grande preocupação da Urologia no
diagnóstico e tratamento precoce da
criptorquidia a fim de evitarmos esta grave
complicação.
Muitos meninos são acometidos
pela Fimose, que consiste na
impossibilidade de puxar o prepúcio (pele
móvel que recobre a glande) para trás, não
permitindo a assim a exposição da glande. Pela
dificuldade de higienização, a fimose
facilita o aparecimento de infecções
urinárias e no pênis, além de dificuldade
na vida sexual nos adultos. Pode haver
também o excesso de prepúcio ou prepúcio
longo ou exuberante na ausência de fimose. O
tratamento da fimose consiste em uma cirurgia
chamada postectomia, onde o Urologista
retira cirurgicamente o estreitamento e o
excesso de prepúcio. Sabemos que homens
postectomizados têm menor incidência de DSTs
e que suas parceiras menor risco de
câncer de colo uterino.
Outra patologia urológica
importante na população pediátrica é a
Infecção
urinária (ITU).
A ocorrência de ITU na infância deve ser sempre
investigada pelo Urologista, pois pode ser a
primeira manifestação de
malformações
e de
disfunções
vesicais
(problemas no funcionamento
normal da bexiga).
A Urologia e o Adolescente
A adolescência é uma época de
importantes transformações tanto orgânicas
quanto psicológicas. A Urologia tem papel
primordial no acompanhamento destas
transformações, assim como na orientação dos
rapazes.
É importante que seja discutido
com o jovem sobre higiene genital e
principalmente as sérias conseqüências e como se
prevenir das Doenças Sexualmente
Transmissíveis e de gravidez indesejada.
A prevenção é a chave do sucesso! Muitas
vezes os jovens, mesmo com a possibilidade de
diálogo aberto com os pais, têm dúvidas e
dificuldades para abordar problemas
relacionados com sua sexualidade, mas se sentem
seguros frente ao Urologista. Logo cabe aos pais
discutir e esclarecer ao seu filho que existe um
médico especializado à disposição para elucidar
todas as suas dúvidas. Não deixe que ele aprenda
por "experiência própria" ou tenha um
"professor".
Além de um canal de comunicação
com o Urologista, existem algumas doenças na
adolescência que podem ser tratadas evitando,
assim, uma série de problemas futuros: desde
fimose, que pode atrapalhar o início das
atividades sexuais, até problemas graves nos
testículos como varicocele (varizes nas
veias que saem dos testículos), que pode
influenciar negativamente a fertilidade, tumores
de testículo (comuns nesta faixa etária) e
atrofia testicular (diminuição do tamanho ou não
desenvolvimento normal do testículo). É
recomendável que o adolescente aprender a fazer
a palpação dos testículos e saber se algo
estranho está acontecendo. Veias dilatadas
e o endurecimento do testículo
merecem avaliação.
Se você tem uma filha adolescente
que já menstrua, pode ter certeza de que sua
esposa já a levou ao ginecologista. Seu filho
também merece um acompanhamento nesse sentido.
Litíase ou Cálculo urinário
Provavelmente uma das situações
clínicas mais desesperadoras e angustiantes para
seu portador é a
Cólica
renal.
Consiste geralmente na pior experiência dolorosa
do indivíduo e umas das causas mais comuns às
visitas aos Pronto-Socorros. Qualquer pessoa já
acometida pela cólica renal fica apavorada só de
escutar esta palavra e recordar sua experiência.
Estima-se que cerca de10% da população
brasileira já teve, tem ou terá cólica renal. A
dor ocorre pela dificuldade de passagem da urina
pela impactação de um cálculo na via urinária.
A nossa urina possui muitos sais
e substratos, numa situação harmoniosa entre
elementos facilitadores e outros de defesa na
formação de cálculos. Quando ocorre um
desequilíbrio nesta relação, seja por
predisposição
genética,
baixa ingestão de líquidos
ou
dietas
inadequadas,
ocorre a precipitação de cálculos.
Atualmente existe uma série de
tratamentos
minimamente invasivos
(com a mínima agressão cirúrgica)
para o tratamento dos cálculos urinários. Muitas
técnicas utilizam as próprias vias naturais do
sistema urinário para o acesso aos cálculos, ou
seja, temos cirurgias sem cortes. Outras
utilizam orifícios mínimos (com cerca de 2 a 3
cm) para acessarmos o interior dos rins e
tratarmos cálculos maiores.
É fundamental a avaliação pelo
Urologista dos portadores de litíase, tanto para
o diagnóstico preciso, tratamento adequado e
principalmente investigação para inibirmos a
formação de novos cálculos.
Sangue na urina
Sangramento em qualquer local do
organismo é sempre uma situação dramática
para quem a vivencia. O sangue na urina (ou
hematúria) é uma situação de alarme que
deve ser sempre avaliada pelo Urologista, pois é
muito freqüente a presença de alterações graves
no trato urinário nesta situação. Muitas são as
causas de sangramento na urina, sendo as
principais infecções no trato urinário,
pedras nos rins ou bexiga, cânceres
(principalmente de bexiga e próstata) e
alterações na função renal. O câncer de
bexiga pode se manifestar somente por
sangramento na urina, sem nenhum outro sintoma
urinário. Pode ocorrer também a detecção somente
de glóbulos vermelhos no exame de urina, sendo
esta situação também preocupante e merecedora de
visita ao Urologista.
A próstata
Hoje o câncer da próstata,
excluindo os tumores da pele, é o câncer mais
comum no homem e o segundo que mais mata. A arma
mais poderosa contra o câncer de próstata é o
diagnóstico precoce, pois nas fases iniciais,
quando o tumor está limitado a próstata, as
chances de cura são muito boas. Muitas doenças,
e principalmente os cânceres, quando descobertas
tardiamente geralmente não podem mais ser
tratadas plenamente, sendo os resultados dos
tratamentos não são tão bons quando comparados
com os tratados precocemente. Portanto é
primordial a avaliação da próstata pelo
Urologista anualmente. Hoje recomendamos a
visita ao Urologista aos homens a partir dos
45 anos de idade ou naqueles com mais de
40 anos e histórico de familiares com câncer
prostático. É importante também alertarmos que
em muitos casos somente a avaliação da próstata
pelo exame de sangue – o chamado Antígeno
Prostático Específico (PSA) – não é suficiente
para uma avaliação adequada da próstata. O
Urologista saberá orientá-lo sobre uma
investigação correta.
A próstata também apresenta um
tipo de crescimento benigno (tecnicamente
chamado de Hiperplasia Benigna da Próstata),
após os 40 anos, que pode levar a dificuldade de
micção por estreitamento da uretra. Isto
pode acarretar problemas no dia-a-dia do homem,
como aumento das idas ao banheiro durante o dia
e perda do sono pela necessidade de levantar á
noite para urinar, e comprometimento da bexiga e
dos rins, assim como infecção urinária,
sangramento, pedra na bexiga e até uso de sondas
para urinar. O tratamento deste problema pode
ser através de medicações ou cirurgia (nos casos
de insucesso do tratamento medicamentoso ou com
complicações). Nas visitas periódicas, o
Urologista estará também atenta aos sinais de
sintomas deste problema.
Perda Urinária
A perda de urina, ou
Incontinência urinária, tem impacto
importante na qualidade de vida, pois é muito
desagradável ficar com as vestimentas molhadas e
cheirando a urina. Ela pode ser causada por
vários problemas orgânicos e por alterações na
bexiga e/ou uretra. Pode acometer homens e
mulheres em qualquer faixa etária. Apesar de
comum nas pessoas idosas, não é um fato
normal do envelhecimento. Ocorreram muitos
avanços no tratamento da incontinência urinária
e a cada dias surgem tratamentos mais simples. O
Urologista saberá descobrir a causa exata da
perda urinária para realização de tratamento
adequado.
Infecção urinária
A infecção urinária é uma
das infecções mais comuns na vida da mulher,
podendo ocorrer também em crianças (quando deve
ser sempre avaliada pela Urologia) e em homens (principalmente
nos idosos com problemas prostáticos que não
conseguem esvaziar completamente sua bexiga).
Felizmente na maioria dos casos não acarreta
grandes problemas nos órgãos urinários.
Entretanto, existem situações onde esta infecção
começa a se repetir com freqüência, gerando
muito desconforto para a mulher. Nestes casos
uma avaliação do Urologista se impõe para
verificar a causa e as conseqüências destas
infecções de repetição, podendo esta estar
associada a problemas urinários, ginecológicos
ou intestinais graves.
A Urologia e a saúde sexual
Faz parte do universo masculino
dúvidas sobre a qualidade da ereção, tamanho
peniano, melhora do desempenho sexual e
prevenção de doenças. A orientação do Urologista
é fundamental para desfazer mitos e dúvidas,
inclusive evitando tratamentos e orientações
amadoras e sem fundamentos que podem mais
prejudicar do que ajudar o homem.
Existem várias medidas simples
para termos uma vida sexual saudável e
preservarmos nossa função erétil, como uma dieta
rica e equilibrada, atividade física regular,
controle da hipertensão arterial, do diabete
mellitus e de outras doenças, combate ao
tabagismo, etilismo e à promiscuidade, entre
outros. O Urologista saberá orientá-lo sobre
estas e outras medidas.
Os principais problemas na esfera
sexual masculina são a ejaculação precoce
(ou ejaculação rápida), a diminuição
da libido (falta de apetite sexual) e
principalmente a disfunção erétil. O
mais importante é destacarmos que é necessária
uma investigação detalhada destes distúrbios e
que existem tratamento eficazes.
As drogas contra a disfunção
erétil revolucionaram esse problema que aflige
quase metade dos homens acima dos 40 anos.
Devemos alertá-lo que não adianta simplesmente
se dirigir à farmácia e comprar o mesmo
medicamento que seu amigo usou. É necessária uma
investigação diagnóstica rigorosa porque existem
várias doenças que cursam com problemas de
ereção, por exemplo, diabete mellitus (aumento
da taxa de açúcar sanguíneo), dislipidemia
(aumento das gorduras – colesterol e
triglicérides – no sangue), problemas de
tireóide, problemas circulatórios e do
hormônio masculino. Além disso, sabemos que
os fatores de risco para disfunção erétil são os
mesmos para doenças cardiovasculares, portanto o
homem com distúrbios da ereção podem estar
correndo risco de infarto cardíaco e derrame
cerebral.
Hormônio masculino e sua
importância
Todo homem apresenta uma queda
gradual do hormônio masculino (testosterona)
com o envelhecimento e em algum momento da vida
poderá ser necessária a reposição deste
hormônio. Os sintomas de níveis hormonais baixos
no homem são, dentre outros, irritabilidade,
alteração freqüente do humor, perda de
massa muscular, apatia,
desinteresse para a atividade sexual,
distúrbios da ereção e depressão.
Caso o homem apresente estes sintomas é prudente
a visita ao Urologista para realização de
dosagens hormonais e avaliação, de forma
individualizada, da possibilidade de reposição
hormonal, feita através de injeções ou gel para
a pele. A reposição não deve ser feita de forma
indiscriminada, pois poderá gerar riscos de
câncer de próstata e problemas no fígado.
Em casos bem indicados, a reposição hormonal
traz um grande benefício ao paciente, com
expressiva melhora na qualidade de vida.
Dr. Alexandre Oliveira Rodrigues - CRM 90.898
Dr. Alexandre Oliveira Rodrigues - CRM 90.898