Com novo nome e sem subsídios para famílias de baixa renda, programa habitacional praticamente chega ao fim; o governo interino de Michel Temer (PMDB) decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres do Minha Casa Minha Vida; o programa deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) e na faixa 2 (até R$ 3.600); além disso, o programa, uma das marcas dos governos Lula e Dilma, mudará de nome; a terceira etapa do Minha Casa está sendo totalmente reformulada pelo Ministério das Cidades e deverá ser relançada com uma meta menor, de até 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos, metade do que foi prometido pela presidente Dilma Rousseff em 2014; o "relançamento" do programa, como política habitacional do governo Temer, só ocorrerá se o afastamento definitivo da presidente for aprovado pelo Senado, para evitar atritos com parlamentares; a senadora Gleisi Hoffmann (PT) criticou o corte no programa: "O subsídio é a essência do programa. Além de retirar das pessoas o acesso à moradia será um desserviço ao desenvolvimento da economia local. O programa gera milhares de empregos. É para isso que está servindo o impeachment"
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