Sociólogo Emir Sader alerta que, enquanto a esquerda se recolhe a discussões internas sobre as alternativas, a direita "retoma a ofensiva"; "O governo abriu o cofre para governadores, senadores, Judiciário, entre outros. Ao mesmo tempo que o governo golpista tempera um pouco suas iniciativas mais radicais, deixando-as para depois da votação no Senado, e decreta medidas que possam lhe granjear apoios ou diminuir resistências no Senado", afirma; o cenário, diz ele, é uma preparação para "o clima que virá depois de agosto, se o governo consegue os 2/3 no Senado. Um pacote cruel de expropriação dos direitos dos trabalhadores, de cortes nos recursos das políticas sociais, de privatização de empresas públicas e reinserção subordinada do Brasil no cenário internacional; para Sader, o motivo do avanço da direita no processo está na "incapacidade de iniciativa política da luta contra o golpe, que combine mobilizações populares com proposta política viável no curto prazo"
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