O ex-presidente da câmara, deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente, Michel Temer (PMDB) sejam testemunhas no processo que ele responde na Operação Lava Jato.
No total, foram solicitadas 22 testemunhas. Entre elas também estão o ex-ministro Henrique Alves (PMDB-RN), Delcídio do Amaral, entre outras pessoas públicas.
O pedido de testemunhas é parte da defesa prévia do ex-deputado, protocolado no sistema da Justiça Federal na noite de terça-feira (1).
Os advogados do ex-deputado pedem que a denúncia contra Cunha seja rejeitada, assim como a acusação de corrupção passiva e a suspensão do processo até que sejam julgadas as declarações apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). As testemunhas só devem ser chamadas caso os outros pedidos da defesa não sejam aceitos.
Cunha é acusado de receber cerca de R$ 2,4 milhões em propinas para contratos firmados pela Petrobras em Benin, na África e usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. Por essa denúncia ele é réu pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica com fins eleitorais.
Ele perdeu o direito ao foro privilegiado após ter o mandato de deputado cassado na Câmara. O ministro Teori Zavaski do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a ação contra Cunha, em relação as contas na Suiça, fosse encaminhada ao juiz no dia 04 de outubro.
Postado por: Andreza Rossini
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