COMPLEXOS DE INFERIORIDADE
COMO TRATÁ-LOS
Imagine que você conseguisse transmitir às pessoas somente os seus pontos fortes, e ninguém conseguisse notar suas limitações. Se você pudesse proteger suas falhas, você se sentiria mais confiante? Certamente sim. Esse é o maior desejo das pessoas que têm complexo de inferioridade: ser melhor em tudo.
A busca pela perfeição e a falta de amor próprio são as principais causas que levam uma pessoa a se sentir incapaz e inferior. Por não reconhecer o seu valor e não encontrar a perfeição, ela não é capaz de se amar, criando o hábito de se diminuir e se anular.
Causas emocionais do complexo de inferioridade
Algumas situações da infância podem trazer a sensação de rejeição e falta de amor. São elas: gravidez não planejada, tentativa de aborto, sofrimento fetal, pais queriam que o filho fosse de outro sexo, depressão materna, morte de algum dos pais, abandono, maus tratos ou abuso físico/sexual.
Quando uma pessoa não se sente amada, ela não é capaz de amar quem ela é e confiar em seus valores. A tendência, nesse caso, é desenvolver o hábito de se inferiorizar, sempre reforçando a falta de amor.
O excesso de afeto e cuidado também pode desencadear o complexo de inferioridade, pois uma criança excessivamente protegida pode crescer se sentindo incapaz de fazer qualquer coisa sozinha. Neste caso, ela se torna uma pessoa insegura e dependente, justamente por não conhecer suas capacidades.
Quem foi muito cobrado e comparado com outras pessoas durante a infância também pode crescer com o sentimento de incapacidade e inferioridade. A criança que apresenta alguma questão física — como doença ou excesso de peso — tende a se sentir inferior perto de outras crianças, pois ela percebe que é diferente e pode até sofrer bullying.
Sintomas do complexo de inferioridade
Os comportamentos adotados por quem tem complexo de inferioridade são mecanismos de proteção que acabam camuflando as falhas da pessoa. Os principais são:
– Hábito de se comparar com os outros;
– Demonstrações de inveja;
– Busca por reconhecimento;
– Preocupação excessiva com a opinião das pessoas;
– Hábito de fugir das situações por medo de tentar;
– Mania de apontar defeitos nas pessoas para se proteger;
– Isolamento;
– Sentimentos de incapacidade e de inferioridade;
– Sensibilidade a críticas;
– Dificuldade de se relacionar com outras pessoas;
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