ESTUDANTE TARAUACAENSE DIZ QUE FOI AGREDIDA POR POLICIAIS CIVIS EM RIO BRANCO.


A Estudante Tarauacaense Nayndre Foteneles, 23 anos, mãe de uma criança de 4 anos, atualmente cursando 5º período do curso de biomedicina na Uninorte, disse que foi agredida por policiais civis, na última quinta feira, por volta das 15:30 horas, quando estava na residência de uma tia na companhia de sua prima. Ela afirma que os policiais entraram na sua casa a procura de drogas e como não encontraram, passaram a agredi-la, quando a mesma disse que eles não podiam entrar na residência sem um mandado do juiz. Nayndre diz que vai ao Ministério Público, Delegacia da Mulher e Corregedoria da Polícia Civil, denunciar o acontecido. 

Ela escreveu ao blog o seguinte.

Venho por meio dessa carta pedi justiça. 

Sou estudante vim para Rio Branco com sonhos e a procura de um futuro melhor. Porém as portas se fecharam e eu não consegui trabalho. Então como todo brasileiro fui batalhar. 

Estava fazendo uma faxina na casa da ex esposa do meu tio que tenho como tia. Ela é minha família aqui em Rbo. Então estava na casa em que ela havia se mudado há uns tres dias atras. Na casa que fica no Irineu Serra no ramal do Tufi, estava a sobrinha dela comigo e estávamos ja terminando, quando fomos abordadas por dois rapazes que dizeram ser Policiais Civis. Então, eles entraram na casa perguntando por droga e já nos acusando. Eu falei que nao sabia e perguntei se eles tinham madado de busca e apreensão. Nesse momento que eles entraram na casa sem mostrar documento algum já acusando e vasculhando tudo. Falei que eles nao podiam fazer aquilo, pois nós nao sabíamos de nada. Quando senti foi o tapa no rosto. O primeiro de muitos. Ele me jogou no sofá. Foi quando começou a me bater, puxando meus cabelos me agredindo verbalmente com palavras de baixo calão. Porque ele foi um covarde. Não quis perguntar, chegou entrando acusando e invadindo. 

Sou falha e tenho defeitos. Mas, quem me conhece sabe que nao mereço isso. Quero apenas que isso não fique impune. Vamos fazer valer a lei. Se não há preparo ou condições que não usem a farda. Ate pra que nao venham envergonhar os demais policiais que trabalham com dignidade e são honestos. Me sinto humilhada como mulher como pessoa do bem.

Eu repudio a falta de preparo e respeito também na abordagem desses policiais. Eu respeito e admiro essa classe. Porém, hoje sofri um injustiça por meio de uma abordagem agressiva. Apamhei no rosto. Além disso, fui agredida verbalmente. Apenas por estar no lugar errado na hora Errada. Porém o que passei hoje essa humilhação me diminui não somente como cidadã do bem como todos que me conhecem sabem. Me sinto diminuída e ofendida como mulher. Covardia de um homem bater no rosto de um mulher como se bate em um homem
Eu quero justiça. Eu não consigo fechar os olhos e não lembrar de como apanhei no rosto porque apenas pedi o mandado de busca e apreensão. Eu vir pra cá estudar e batalhar em busca de um futuro para mim e para meu filho. Nunca entrei do lado errado.

Nayndre Fontineles Macambira 
Estudante de Biomedicina na Uninorte

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