Os dois antecessores de Rodrigo Janot na procuradoria-geral da República, Cláudio Fonteles e Antônio Fernando de Souza, foram ouvidos hoje em Curitiba na ação sobre o chamado "triplex do Guarujá"; os dois destacaram que Lula reforçou o papel dos órgãos de investigação enquanto foi presidente e que jamais se envolveu em atos ilícitos; "Ambos disseram jamais ter tido conhecimento de qualquer fato que pudesse envolver Lula na pratica de ilícitos. Já são 67 testemunhas ouvidas e nenhuma prova contra o ex-Presidente", destaca a defesa do ex-presidente
247 – Os dois antecessores de Rodrigo Janot na procuradoria-geral da República, Cláudio Fonteles e Antônio Fernando de Souza, foram ouvidos hoje em Curitiba na ação sobre o chamado "triplex do Guarujá".
Os dois destacaram que Lula reforçou o papel dos órgãos de investigação enquanto foi presidente e que jamais se envolveu em atos ilícitos.
Leia, abaixo, nota divulgada pela defesa do ex-presidente:
Procuradores Gerais da República em etapas consecutivas, Cláudio Fonteles (2003/2005) e Antônio Fernando de Souza (2005/2009) reconheceram que o ex- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu a prática dos governos anteriores de colocar no cargo pessoa da predileção e confiança do presidente. Ambos foram os primeiros colocados de uma lista tríplice votada pelos próprios membros da corporação, inaugurando uma etapa de fortalecimento do Ministério Público, que pôde investigar tudo e todos sem qualquer interferência do governo federal e muito menos do presidente, nos 8 anos de mandato.
Os ex-procuradores foram ouvidos hoje (2/3) na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, na ação penal que trata do chamado triplex do Guarujá. Eles também registraram ter havido, no período, grande apoio para o aprimoramento dos órgãos do governo federal ligados ao combate da corrupção, que puderam, assim, auxiliar o Ministério Público nessa missão.
Antônio Fernando, responsável pelo oferecimento da denúncia que resultou na ação penal 470 - caso conhecido como "mensalão" -, enfatizou que Lula jamais teve qualquer envolvimento nos fatos e por isso não foi denunciado. Ele confirmou afirmação feita em 2012 ao portal G1, quando disse que "denunciar Lula seria um ato político", porque não havia qualquer prova contra o ex-Presidente. No depoimento de hoje, afirmou que a denúncia não é um ato voluntário do acusador, mas decorrente dos elementos probatórios de que dispõe. Em corrente contrária, no presente, alguns membros do MPF acusam Lula sem qualquer materialidade, desprezando o rigor então mostrado pelo ex-Procurador Geral. Por isso mesmo, praticam o lawfare.
Ambos disseram jamais ter tido conhecimento de qualquer fato que pudesse envolver Lula na pratica de ilícitos. Já são 67 testemunhas ouvidas e nenhuma prova contra o ex-Presidente.
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