Benefícios de delatores da JBS podem ser cancelados
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KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
BRASÍLIA
O presidente Michel Temer decidiu nomear o economista Paulo Rabello de Castro para presidir o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Ele comanda atualmente o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O presidente ainda não escolheu o sucessor de Rabello de Castro no IBGE.
Em meio à maior crise do governo Temer, a demissão de Maria Sílvia causou impacto negativo. Ela foi indicada para o BNDES por setores empresariais que hoje são contra a permanência do peemedebista no poder. Para evitar vácuo no banco e tentar diminuir o desgaste da saída, Temer resolveu indicar logo um substituto.
Divergências no tribunal
Apesar de o ministro Gilmar Mendes defender que o Supremo Tribunal Federal discuta a confirmação da delação de Joesley Batista e executivos da JBS, é difícil que ocorra modificação ou anulação da colaboração. Os fatos revelados são gravíssimos.
No entanto, se ficar comprovado que Joesley e a JBS cometeram crimes com informação privilegiada, especulando no mercado de dólar e na Bolsa porque sabiam que haveria uma grave crise, existe chance de benefícios da delação serem cancelados. Há críticas no meio jurídico em relação às vantagens dadas a Joesley, que não foi preso e está livre nos Estados Unidos.
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