O deputado federal Alan Rick (DEM) não está em campanha para ser o vice na chapa do senador Gladson Cameli (PP). Está tratando de articulações em torno da sua reeleição, porque tem o que mostrar do seu mandato. A informação veio ontem da assessoria de imprensa do parlamentar que, negou afirmações de dirigentes tucanos de que tenha procurado o apoio no partido para ser indicado como vice na chapa da oposição. “Não é verdade que isso tenha acontecido”, diz a assessoria. O foco do Alan (foto) é na reeleição e deixar o senador Gladson Cameli (PP) para escolher o nome que lhe convier para ser o vice na sua chapa. Foi o informado ontem à coluna. Se é isso mesmo, ele está no caminho certo, porque esta novela envolvendo o seu nome estava lhe causando desgaste político, passando a impressão de que quer ser o vice na marra, goela abaixo. Aguardemos, pois, os próximos capítulos.
NO COMANDO DO CORONELO Coronal PM Ulisses é quem agora dá as cartas no PATRIOTA, antigo PEN. Como é militar e não poderia assumir, deixou a mulher na presidência do diretório regional do partido. Tem que definir o que quer. Uma hora fala que é candidato ao governo e a outra a deputado estadual.
TREMENDA BOBAGEMÉ uma bobagem política imaginar que uma candidatura alternativa ao governo possa mudar a polarização entre as candidaturas de Marcus Alexandre (PT) e do Gladson Cameli (PP).
O TIRO DA MACACAA eleição de 2018 será o tiro da macaca na carreira política do ex-prefeito Tião Bocalon (DEM). Não pode mais entrar na aventura de candidatura majoritária. Ou consegue um mandato agora de deputado federal ou na próxima eleição deixará de ser um nome de referência na oposição. Não lhe resta alternativa dentro do atual contexto político.
APOSTANDO NO FORTALECIMENTOO PSB vive uma espécie de euforia, contando os dias para que a vice-prefeita Socorro Nery (PSB) venha a assumir em definitivo a PMRB, o que deva acontecer a partir de abril. Por conta disso o popular Barão já pensa em ser candidato a deputado, apostando numa forte estrutura.
NADA MAIS NATURALQue quando chegar ao poder invista nos candidatos a deputado do seu partido, o PSB, nada mais natural que a Socorro Nery adote esta posição. Agirá como age politicamente o PT.
O PT PROTEGE O PTSer secretário no governo Tião Viana não significa necessariamente que será prioridade na eleição de deputado estadual ou federal. A estratégia do PT é demais conhecida: trata de eleger os seus. Principalmente, os com mais raiz partidária. Os aliados, que se virem nos 30.
CHAPA PESADAO PODEMOS, antigo PTN, terá uma chapa para a Assembléia Legislativa com nomes que vão dificultar que possa fazer coligações. Por um motivo: terá três candidaturas fortes a deputado estadual. Pastora Sandra Asfury, deputado Raimundinho da Saúde e Josa da Farmácia.
UMA CHAPA DA PESADAJéssica Sales, Antonia Lúcia, Nelson Sales, Flaviano Melo, Major Rocha, Tião Bocalon, Alan Rick e Eduardo Veloso, são alguns dos nomes que já se apresentam como candidatos a deputado federal pela oposição. No máximo a oposição elegerá quatro destes candidatos. Façam os seus jogos.
ALGO TEM QUE SER FEITOOs bancos simplesmente não cumprem a Lei que estabelece um tempo máximo para o cliente na fila. Por isso é pertinente o projeto do vereador Manuel Marcos (PRB) que fixa em 90 dias o prazo para quem se achar prejudicado com a demora no atendimento procurar o PROCON. Atualmente, o prazo para reclamação é de 48 horas, o que favorece os bancos.
NÃO FOI ÁS COMPRASConversando no fim de semana com um dirigente de um partido nanico sobre a eleição de 2018, este dizia que a eleição está longe de ter começado. E observou: “o PT ainda não foi às compras”. Na verdade os petistas conseguiram montar uma máquina pública de fazer votos.
ÉPOCA DE OUROAdalberto Ferreira, Marina Silva, Sérgio Taboada, Manoel Pacífico, Nilson Mourão, Luiz Garcia, Said Filho, Felix Bestene, Iolanda Lima, Luis Saraiva, João Tezza, Narciso Mendes, foram protagonista da época de ouro nos debates na Assembléia Legislativa. Todos muito bons.
MAIS NOS PRIMÓRDIOSVoltando aos primórdios da Assembléia Legislativa tive também a oportunidade de ver dois grandes oradores e debatedores. Pela oposição, o deputado Alberto Zaire (MDB), ferino, extremamente preparado, fustigava o poder com maestria. E pelo governo, o deputado Carlos Simão, orador nato, irônico, fazia com primor a defesa do governo. Valia pena ir às sessões.
ESTE FOI DOS MELHORESNa Câmara Municipal de Rio Branco, que cobri desde os tempos do MDB e ARENA, não me lembro de um vereador que chegasse perto como orador do polêmico Edvaldo Guedes (MDB). Conseguia prender até o fim do seu discurso quem lhe ouvia falar na tribuna. O Guedes foi um craque no domínio da complexa arte da oratória. Demolia quem ousava o enfrentar num debate.
INDO PELO CAMINHO ERRADOVejo setores importantes da oposição com a boca cheia que a próxima eleição está ganha. Coisa nenhuma! O PT está baleado na sua imagem, mas no caso do Acre, está no poder. Isso pesa. O Marcus Alexandre mostrou isso ao colocar uma montanha de votos sobre os adversários, na última eleição para a PMRB. Aprendeu cedo o caminho das pedras e não será uma candidatura fácil a ser batida. Mesmo o senador Gladson Cameli (PP) sendo muito forte.
A RECÍPROCA É VERDADEIRAO PT também não compre a carne do churrasco por conta. Cada eleição é uma eleição. Ganhar da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), em cuja vitória nem toda a oposição acreditava, e que por isso chegou ao final da campanha apenas com a sua equipe na rua, foi uma moleza para o Marcus Alexandre. Não se repetirá a facilidade. Nem na Capital! É completamente diferente de enfrentar o senador Gladson Cameli (PP). Toda oposição joga as fichas nele. É que pela primeira vez nas duas últimas décadas a oposição tem uma candidatura com perspectiva de poder e muito popular. Tanto é que todas as pesquisas, embora registrando empate técnico, colocam a candidatura oposicionista na frente do nome do PT. O prefeito Marcus Alexandre, portanto, não suba nas tamancas da vaidade do já ganhou, que os que o cercam estão pedindo para calçar. E que parece estar aceitando. O buraco será mais embaixo!
ELEIÇÃO DIFÍCILSó os apaixonados, os idiotas, os cegos pelo partidarismo, ficam na ficção que a eleição para governador do próximo ano será um mamão com mel. Será uma disputa dura, muito dura.
EXEMPLO DO LULAQuando o Lula perdeu a eleição no Acre, os irmãos Viana o procuraram e na conversa, se não me engano registrada pelo jornalista Altino Machado, disseram não saber as razões depois de tantas obras no Estado, o motivo da referida derrota. A resposta do Lula foi lapidar: “obras não votam!”. Então o fato do prefeito Marcus Alexandre estar entupindo a cidade de obras não decide eleição.
FAZER TURISMOUm amigo perguntou ontem o que o deputado Jenilson Lopes (PCdoB) foi fazer na China. Minha resposta: “turismo de graça”. E sobre a segunda pergunta: o que de concreto a sua viagem vai colaborar para a construção da ferrovia pretendida pelos chineses para chegar ao Pacífico pelo Acre, respondi: “em absolutamente nada”. Sem hipocrisia é exatamente isso.
CÂMARA FEDERALO ex-deputado federal Jamil Asfury vai cometer um erro de amador se entrar para disputar um mandato de deputado federal no chapão do PT, porque vai lutar contra candidatos do poder.
DEBATE SEM HIPOCRISIAQuando o deputado Daniel Zen (PT) levou ao debate na ALEAC a liberação da maconha, num contexto da saúde pública e de um controle do Estado, o mundo da hipocrisia caiu de pau na sua fala. Ontem, no programa “FANTÁSTICO”, da GLOBO, o Ministro do STF, Luiz Barroso, fez a mesma defesa, o que mostra que, este é um assunto que transcende os muros da política e da religião. E que deve sim ser debatido.
CARRO ADIANTE DOS BOISA discussão estava nos bastidores desde a prisão do vereador Joelso Pontes (PP-Brasiléia). Veio agora para o público com a declaração do vereador Sabá Moraes defendendo a sua cassação. A questão é que o Joelso não tem nenhuma condenação judicial. Se o cassarem volta ao mandato via judicial. A sua prisão não significa que é culpado da acusação que sofre. Simples!
MÁXIMA DO DIREITOEnquanto não acontecer uma condenação judicial prevalece o preceito constitucional da presunção de inocência. Por isso, os vereadores de Brasiléia estão indo cedo demais ao pote.
GESTORES HONESTOSPara este colunista, até prova em contrário os ex-gestores da Saúde, Sérgio Roberto e Osvaldo Leal são de uma honradez e uma honestidade a toda prova. Este sentimento é uma voz corrente. Não tenho dúvida que, numa análise mais acurada do TCE, em nada os implicará.
UMA QUESTÃO DE LIVRE ARBÍTRIOO prefeito Marcus Alexandre já fala como candidato ao se colocar como pólo agregador entre os 16 partidos que integram a FPA. Quer evitar que, um partido tire candidato de partido da aliança. Boa intenção. Mas esta questão de deixar uma sigla por outra depende da vontade pessoal. Ninguém é cooptado. Ninguém puxa ninguém à força. É um livre arbítrio.
PESA MUITO NA CAMPANHAConversei esta semana com um político que participou da FPA, da organização de campanhas, e hoje está inserido na oposição. Deu como principal diferença entre os dois grupos que, na FPA há um planejamento de campanha, discussões temáticas. O que não ocorre na oposição.
FALANDO GROSSOO ex-Juiz Pedro Longo chegou falando grosso no PV: “vamos ter chapa própria”. Eu pensei que quem falava pelo partido era a sua presidente Shirley Torres. Ou estou enganado, Pedro?
NÃO É DE SE NUTRIR ESPERANÇASNão é de se entusiasmar quando se vê alguma autoridade do Judiciário prometer que na próxima eleição haverá um combate feroz contra a compra de votos. Sempre houve esta intenção. Mas esbarra na falta de pessoal, de recursos e, ainda porque, está é uma pratica enraizada nas eleições acreanas e não há como combater o que, normalmente, acontece nos bastidores, entre quatro paredes. Entrou para a prática eleitoral as famosas “listas do dia D”, em que cabos- eleitorais listam eleitores sobre os quais dizem ter o controle e cobram cem reais por cada suposto voto. A primeira pergunta que um candidato recebe numa reunião política é quanto vai pagar no dia da eleição. E isso na cara lisa, porque virou costume. Com a manutenção da atual regra eleitoral esperem tudo na disputa de 2018, menos que acabe a compra e venda de votos. E não acusem só os candidatos: mas, também, aos eleitores, só se compra o que está à venda. Não há corruptor sem corrupto.
MERO JOGO DE CENA
O Márcio Bittar (PSDB) pode ter os seus defeitos, mas não é burro politicamente para confiar que todo esquema da oposição embarcará na sua candidatura. O seu adversário na lógica é o senador Sérgio Petecão (PSD). Dois corpos não ocupam o mesmo espaço. O Petecão tratará dele. E por sinal está com uma campanha redonda e inteligente na rede social. O Márcio sonha por acaso que o pessoal do Major Rocha (PSDB) entrará na sua canoa? Pode entrar na retórica, por um mero jogo de cena. Nos bastidores é outra conversa. Na campanha para o Senado será cada um cuidando de si, seja na oposição seja na FPA.Esta história que se fará o voto casado na sua totalidade é ver fantasma ao meio dia, o que prevalecerá é mesmo a infidelidade. Cada candidato tratará prioritariamente de procurar se eleger. O jogo não será diferente disso.
O Márcio Bittar (PSDB) pode ter os seus defeitos, mas não é burro politicamente para confiar que todo esquema da oposição embarcará na sua candidatura. O seu adversário na lógica é o senador Sérgio Petecão (PSD). Dois corpos não ocupam o mesmo espaço. O Petecão tratará dele. E por sinal está com uma campanha redonda e inteligente na rede social. O Márcio sonha por acaso que o pessoal do Major Rocha (PSDB) entrará na sua canoa? Pode entrar na retórica, por um mero jogo de cena. Nos bastidores é outra conversa. Na campanha para o Senado será cada um cuidando de si, seja na oposição seja na FPA.Esta história que se fará o voto casado na sua totalidade é ver fantasma ao meio dia, o que prevalecerá é mesmo a infidelidade. Cada candidato tratará prioritariamente de procurar se eleger. O jogo não será diferente disso.
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