Marcus Alexandre ao lado do governador Tião Viana/Foto: Secom
Durante entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta terça-feira (31), na sede da Prefeitura de Rio Branco, onde falou sobre ter sido conduzido coercitivamente durante o início da “Operação Buracos”, o prefeito da capital Marcus Alexandre (PT), pré-candidato ao governo pela Frente Popular do Acre (FPA), afirmou que o grupo político fica livre para decidir se quer manter o nome dele ou escolher outro pré-candidato.
O prefeito frisou que não opinará sobre a operação ter sido deflagrada dois dias após o ato político que o apresentou oficialmente como o nome do grupo que encabeçará a chapa para o governo do Acre em 2018.
Marcus Alexandre afirmou que deixa a FPA, grupo formado por dezenas de partidos e encabeçada pelo PT, livre para decidir o que é melhor para o grupo e salientou que o nome dele continua à disposição como sempre esteve.
“Essa é uma decisão do grupo e eu deixo as lideranças da Frente Popular muito à vontade para decidirem se querem manter meu nome ou escolher outro. Creio que nesse momento irão avaliar o desgaste que a operação provocou, mas eu continuarei firme, ciente da minha inocência, tudo que quero é o direito da livre defesa dentro do processo legal e ontinuo à disposição do projeto”, frisou.
Ainda falando sobre disputas eleitorais, Marcus Alexandre lamentou que oposicionistas tenham soltado fogos em frente à casa dele na manhã de segunda-feira (30), comemorando a condução coercitiva dele e da primeira-dama, Gicélia Viana. Marcus afirmou que a única coisa que pensou após o depoimento foi no bem estar da família.
“Quando eu sai de lá, do depoimento, não estava preocupado com meu futuro político, tudo que queria era dar um abraço na minha esposa. Não lamento o processo, lamento a forma que foi feita. Lamento também que algumas pessoas da oposição tenham ido soltar fogos na frente da minha casa, pouco se importando se meu filho de 18 meses estava dormindo”, diz.