O projeto do deputado Nelson Sales (PP) aprovado na ALEAC por unanimidade, obrigando o Estado nos concursos públicos que realizar aplicar as provas também nos municípios mais distantes, como forma de tornar a disputa equânime a todos os acreanos, foi vetado. Não se justifica, por exemplo, que um morador do Jordão tenha que pegar um barco numa viagem longa ou ir de avião para prestar exame em Tarauacá, com gastos. Se o cidadão está desempregado, como bancar a despesa, questiona com razoabilidade o parlamentar. A questão é que o projeto foi vetado pelo governador Tião Viana. Por não ser um projeto de cunho politiqueiro, não consegui entender o veto. Caso o motivo do veto seja alguma inconstitucionalidade, a iniciativa poderia partir do próprio governo. Beneficiaria jovens pobres que deixam de fazer concursos na sede de municípios pequenos e distantes por falta de condição financeira para se deslocarem. Num Estado em que o maior empregador é o governo a medida é justificada. Principalmente, na grave crise econômica que o Brasil atravessa.
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