A nova república dos coronéis


Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

As palavras têm estranhos destinos. Por exemplo: a palavra “capitão”, no Brasil, tem ressonâncias libertárias, revolucionárias. Sepé Tiaraju, o corregedor da Missão de São Miguel, no noroeste gaúcho do século 18, líder da resistência dos guaranis contra Espanha e Portugal, ficou na História como o “Capitão Sepé”. Luís Carlos Prestes, da imortal coluna que levou seu nome, era capitão. Ao escolher o nome para seu romance sobre a gurizada rebelde de Salvador, Jorge Amado batizou-o de “Capitães da Areia”. Lamarca era capitão.

Postado por Altamiro Borges à

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