Em dez anos foram libertados 236 trabalhadores de condições análogas à escravidão no Acre, mostra relatório divulgado na sexta-feira passada (26) pelo Ministério do Trabalho. As fazendas de criação de boi foram de longe as que registraram mais casos: 24. O trabalho em floresta nativa foi o 2º com mais ocorrências, mas foram dois casos em uma década. De 2008 a 2018, Rio Branco apresentou 199 casos de trabalho escravo. Bujari e Sena Madureira aparecem na sequência.
Em 41 empresas fiscalizadas foram formalizados 326 trabalhadores que não tinham carteira assinada e outros documentos. Com isso, a verba de rescisão recebida pelos trabalhadores chegou a R$ 918,7 milhões em dez anos. Foram emitidas 167 guias de seguro-desemprego.
De FGTS os fiscais conseguiram recuperar R$ 1.956.823,78 entre 2016 e 2018 em 217 operações de fiscalização.