Se tivesse visitado a todas unidades de saúde do Estado, Gladson Cameli teria trabalho para assinar tantas exonerações.
Mas ele só foi na UPA da Sobral, ontem à noite.
Ao chegar na unidade, descobriu que havia muita gente para ser atendida, mas pouca gente para atender.
Cheio dos seus rompantes, Cameli anunciou as demissões dos médicos faltosos e da coordenação.
Como está querendo demitir quem pouco produz, o governador deveria avaliar o desempenho da sua secretária de Saúde, Mônica Kanaan, que tem viajado muito e produzido pouco.
O caos está instalado na Saúde pública e pode piorar a partir de hoje, com o fim dos contratos emergenciais.
Desde o início do mês, cerca de 600 profissionais, entre médicos e enfermeiros, com contratos emergenciais se recusam a fazer plantão extra.
A recusa trouxe gravíssimos problemas e pode leva à morte pessoas que necessitam de atendimento.
No Pronto-Socorro de Rio Branco falta, além de profissionais, materiais básicos, como luvas, máscaras e lâminas para bisturi.
Fonte: ac24horas.com
Fonte: ac24horas.com