Jair Bolsonaro, no entanto, teme que a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, implique em um rompimento definitivo com parte do empresariado e a parcela da opinião pública que representa. Isolamento político está cada vez mais evidente
30 de março de 2020, 09:13 h Atualizado em 30 de março de 2020, 09:41
Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
247 - Jair Bolsonaro tem dito aos auxiliares mais próximos que está "de saco cheio de Mandetta", em referência ao seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A informação é do blog do Tales Faria. De acordo com autoridades de Saúde, o Brasil registra 4,3 mil casos de coronavírus e 139 mortes.
O ocupante do Planalto teme que a demissão de Mandetta implique em um rompimento definitivo com parte do empresariado e a parcela da opinião pública que representa.
Segundo a coluna, Bolsonaro já escolheu um substituto para Mandetta: o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que é médico da Marinha. Mandetta já teria dito que não pedirá demissão.
No meio do impasse nesta crise do coronavírus, Bolsonaro contraria as orientações do ministro, como o distanciamento social, o que ficou evidente neste domingo (29), quando saiu às ruas de Brasília (DF) para visitar lojas e confraternizar com a população.