Ministro do STF diz que Sergio Moro vazou propositalmente a delação do ex-ministro do PT Antonio Palocci no segundo turno das eleições de 2018 com o propósito de favorecer Jair Bolsonaro
2 de maio de 2020, 15:43 h Atualizado em 2 de maio de 2020, 17:13
Sérgio Moro e Gilmar Mendes (Foto: ABr | STF)
247 - O ministro do Superior Tribunal Federal, Gilmar Medes, concedeu entrevista ao portal Época e acusa Sergio Moro de vazar propositalmente a delação do ex-ministro do PT Antonio Palocci no segundo turno de 2018 com o propósito de favorecer Jair Bolsonaro e prejudicar Fernando Haddad.
“Ele (Moro) estava muito próximo desse movimento político, tanto que no segundo turno ele faz aquele vazamento da delação do Palocci. A quem interessava isso? Ao adversário do PT. Depois, ele aceita o convite, que é muito criticado, para ser ministro deste governo Bolsonaro, cujo adversário ele tinha prendido. Ficou uma situação muito delicada, se discute a correição ética desse gesto”.
Perguntado se houve uma intenção política premeditada por parte de Moro ao publicar a delação, respondeu Mendes: “A mim me bastam os fatos. O vazamento desta delação naquele momento tinha o intuito que se pode atribuir”.
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