O sonho de manutenção da unidade do grupo que apoiou o governador Gladson Camel na última eleição, para disputar a prefeitura de Rio Branco, ruiu como um castelo de cartas. No popular, o ninho da pata foi espatifado. O PSDB do vice-governador Major Rocha já definiu que irá para a campanha com o professor Minoru Kinpara (PSDB). O MDB do deputado federal Flaviano Melo (MDB) bateu o martelo na candidatura do deputado Roberto Duarte (MDB). Até o nanico SOLIDARIEDADE da deputada Vanda Denir (SD), navegará em barco próprio na eleição para a PMRB, com a candidatura de Luziel Carvalho (SD). É de se perguntar se estes partidos estão errados. Não! Estão certíssimos em procurar os seus espaços próprios. Errado está o governador Gladson Cameli que não costurou a permanência da unidade do grupo num cenário das eleições municipais da capital. O tempo passa, o tempo voa, e até hoje o governador não definiu o que quer. De um lado, o seu partido com a candidatura do ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom, e o querendo no palanque; e do outro, o governador inclinado pela candidatura da prefeita Socorro Neri (PSB), mas sob forte tiroteio interno de parlamentares do seu grupo para que não faça esta opção. A disputa da prefeitura da capital entre os aliados da campanha passada será na base da Lei do Murici, cada um que cuide de si.
CALENDÁRIO AVANÇA
O quadro de prorrogação dos mandatos dos prefeitos é um golpe que não acontecerá, as autoridades da justiça eleitoral e os que comandam o Congresso já deixaram claro que teremos eleição. O máximo que poderá ocorrer é a data ser empurada para dezembro. E, a coninuar neste embalo, o governador chegará na eleição pensando ainda quem apoiará.
PREPARE O LOMBO
E não tem saída ao Gladson. Ou o deputado Roberto Duarte (MDB) ou o Minoru Kinpara (PSDB) vai para o segundo turno. E um dos dois ganhando, o Gladson estará emparedado na eleição de 2022. E, nenhum os dois está na cota de confiável para uma aliança em 2022.