Seus mais novos aliados são políticos notoriamente envolvidos em escândalos de corrupção, como Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson, o que inviabilizou de vez a presença de Sergio Moro no governo
2 de maio de 2020, 05:40 h Atualizado em 2 de maio de 2020, 09:34
Jair Bolsonaro, Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto e Sérgio Moro (Foto: Júlio Nascimento/PR | Câmara dos Deputados | ABr)
247 – Jair Bolsonaro decidiu escancarar as portas do governo federal para o chamado Centrão, rendendo-se de vez à "velha política", que ele prometia combater. "Líderes de partidos do chamado centrão afirmam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enquadrou nos últimos dias ministros que resistiam em ceder cargos de suas pastas ao grupo, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do governo", aponta reportagem de Ranier Bragon e Júlia Chaib, publicada na Folha de S. Paulo.
"Demonizado na campanha por Bolsonaro como sendo exemplo do que chama de velha política, formada por parlamentares adeptos ao 'toma lá, dá cá', o centrão reúne cerca de 200 dos 513 deputados e virou a esperança do presidente de, pela primeira vez, ter base de sustentação no Congresso", apontam os repórteres.
Segundo eles, o repasse de cargos ao centrão perpassa secretarias estratégicas em ministérios e vai do Porto de Santos à Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Nenhum comentário:
Postar um comentário