O governador Gladson Cameli deve viajar nos próximos dias para cumprir agenda oficial em Brasília e em São Paulo e na oportunidade se encontrará com o presidente nacional do partido Progressistas, senador Ciro Nogueira (PP-PI), para tratar de seu futuro e dos problemas em relação a sucessão municipal em 2020.
O chefe do Palácio Rio Branco afirmou ao ac24horas na manhã desta sexta-feira, 24, que não vê problema em Bocalom ser candidato, desde que a “fatura da conta” não chegue a ele. “Eu já disse e repito. Não tenho problema nenhum em ele ser candidato, mas que não mandem a conta pra mim. Se vão manter ele, sem problema. Acredito que a confiança foi quebrada e não tem clima para eu está na linha de frente”, disse o governador. reforçando a sua intenção de apoiar a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB) no pleito deste ano e que o apoio a Bocalom estaria descartado.
Sobre a situação envolvendo a senadora Mailza Gomes, presidente da executiva estadual do PP, e o presidente municipal da sigla, em Rio Branco, pastor Reginaldo Ferrari que defendem a candidatura de Bocalom, Cameli afirmou que quer saber até onde essa “corda vai esticar”. “Eu sinceramente não entendo, mas esse tensionamento, essa corda esticada, sabe lá aonde vai isso. O fato é que a Mailza é de maior, o James Gomes é de maior e o pastor também é de maior”, frisou, dando a entender que não aprova a postura dos dirigentes Progressistas.
Cameli disse que durante a semana conversou com deputados e dirigentes do partido e foi definido que todos recuassem. “Não se sabe até que ponto recuaram. Então eu tenho que tratar a situação com paciência já que a senadora Mailza está grávida e não pode se chatear com essas questões políticas. Quando eu ter tempo lá fora, na agenda, eu ligo para o Ciro Nogueira e sento com ele”, disse.
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