Quando citou as eleições municipais, disse trabalhar para unir Mailza Gomes, Sérgio Petecão e Márcio Bittar nos mesmos palanques em que estiver o governador acreano. Ignorou, contudo, que as outras candidaturas, na Capital, por exemplo, têm a preferencia e indicação de ambos os senadores, cada um com os próprios interesses políticos que lhes convém.
“Como articulador político do governo Gladson Cameli, estou trabalhando para ter os três senadores alinhados com o governador, ainda nas eleições de 2020, e que possamos contemplar o máximo de aliados nas chapas majoritárias. Quaisquer outros movimentos não têm o meu aval e nem representam a essência do governador Gladson Cameli”, escreveu Diniz.
Mas o que chama mais atenção na postagem de Diniz, é o fato de ignorar o “drama” vivido pelo governador acreano com a família Rocha, e sugerir que Cameli divida o poder com Major Rocha, evitando, assim, que Gladson seja enfraquecido mais a frente, e perca o poder que detém hoje como chefe do governo.
“Defendo, ainda, convivência pacífica com o vice-governador Major Rocha. Ainda temos tempo. Os diálogos estão avançados. Quem não distribui poder, perde mais adiante”, avaliou o conselheiro político de Cameli, que há poucos meses era comunista de carteirinha e aliado do PT e de Socorro Neri, atual prefeita de Rio Branco, que era vice na chapa de Marcus Alexandre, e agora tem o apoio de Cameli para uma reeleição.
TUDO MUDOU - Após a chegada de Diniz ao Palácio Rio Branco, as coisas mudaram: o Conselho Político do Governo foi enfraquecido, perdeu espaço nas decisões, e se tornou um “vexame”, ao passo que Moisés, a cada dia mais próximo de Gladson Cameli, se apresentou como um articulador que conseguiria os desejos do chefe governante.
fonte: Notícias da Hora
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