Eleição para prefeito de Rio Branco mostra racha no conjunto de partidos que elegeu Gladson governador

 Eleição para prefeito de Rio Branco mostra racha no conjunto de partidos que elegeu Gladson governador

MDB, PSDB e Progressistas resolveram isolar o chefe do Executivo na disputa pela Prefeitura da capital

Diferente daquilo que alguns aliados defendem, o governador Gladson Cameli não conseguiu reunir em uma só chapa para a Prefeitura de Rio Branco, o conjunto de partidos que o ajudou na sua eleição para o governo do Acre em 2018, principalmente as grandes siglas, como PSDB, MDB e o próprio Progressistas. Todos têm candidatura própria à Prefeitura de Rio Branco.

Gladson foi eleito pela Coligação Progressistas/ MDB / PSDB / DEM / PSD / PTB / PMN / SOLIDARIEDADE / PTC / PR / PPS. Apenas o DEM, de Alan Rick; o Solidariedade, de Vanda Milani; e o PTC atenderam ao chamado de Cameli e vão apoiar Socorro Neri, que tem ao seu lado além desses três, mais cinco partidos: PSB / PODE / PROS / PDT / PV. Juntos, formam a coligação “União por Rio Branco”.

O MDB aceitou o desafio e lançou Roberto Duarte pela coligação “Coragem para Mudar”. Ele tem como vice, a ex-deputada federal Antônia Lúcia Câmara. MDB, Republicanos, PTB e PL apoiam Roberto e Antônia Lúcia.

O PP não se submeteu à vontade de Cameli e vai seguir com Tião Bocalom e Marfisa Galvão (PSD). Não teve jeito, Bocalom aposta mais uma vez na coligação “Produzir para Empregar” para chegar a ser prefeito. Bocalom e Marfisa têm dois padrinhos fortes, os senadores Sérgio Petecão e Mailza Gomes.

Nos últimos 20 anos não houve um racha tão claro e evidente entre o chefe do Executivo e seu vice. A eleição para prefeito de Rio Branco comprova isso. Major Rocha (PSDB) aposta no professor Minoru Kinpara (PSDB) para conquistar a Prefeitura. De vice, ele lançou o empresário Celestino Bento (PSL). O nome da coligação é parecido com o de Socorro Neri. Nada muito distante: “Unidos por uma Rio Branco Melhor”. O Cidadania fecha o triângulo partidário.

Jarbas Soster (AVANTE) e Afonso Fernandes (DC) juntaram forças com o PMB, Patriota e o PMN, este último compôs a coligação que elegeu Gladson governador.

O ex-deputado estadual Jamyl Asfury, do PSC, vai disputar a Prefeitura sem alianças.

E, bem à esquerda, o Partido dos Trabalhadores lançou Daniel Zen. A coligação “Rio Branco Mais Feliz” vai contar com o apoio do PSOL e do PCdoB. Todos estes partidos, com exceção do PSOL, conduziram Marcus Alexandre e Socorro Neri, em 2016, à Prefeitura, com 87.818 votos, ou seja, 49,23% dos votos válidos.

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