Através de uma mediação do deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) junto ao presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Nicolau Júnior (PP), uma reunião foi realizada na manhã deste sábado (29) no Núcleo do Sinteac de Cruzeiro do Sul.
Na pauta, o pedido para que a Assembleia, de forma institucional, participe das discussões junto ao governo do Estado, como mediadora do diálogo. O encontro contou com a participação de diretores do Sinteac, entre eles o presidente do Núcleo, Edvaldo Gomes, e o presidente eleito, professor Pedro, que assume o Sinteac de Cruzeiro do Sul nos próximos dias.
Edvaldo Magalhães disse que este é o momento de afastar as discussões judiciais e trazer a política como mediadora de conflitos na busca de uma solução célere, razoável e que atenda a todos, tanto governo quanto sindicalistas e principalmente os trabalhadores da Educação. A ideia da reunião foi acertar detalhes para que deputados, sindicalistas e governo sentem-se à mesa e discutam uma proposta a ser apresentada na audiência de conciliação que acontece no próximo dia 9 de junho, no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), em Rio Branco, com o desembargador Júnior Alberto.
“Eles fizeram um pedido para que a Assembleia entre de forma institucional e, também, imediata, na mediação do processo de negociação chamando as partes para um diálogo através da política, para construir uma proposta que possa ser apresentada na audiência de conciliação no próximo dia 9. O Núcleo está pedindo que a Aleac medeie uma sentada na mesa com o governo, com o movimento, inclusive, reivindicando sua participação. É o momento de afastar as discussões judiciais e trazer a política para a construção de uma saída plena e razoável para todos e quem ganha é a Educação do Acre neste processo”, disse Edvaldo Magalhães.
Para o presidente do Núcleo do Sinteac em Cruzeiro do Sul, Ednaldo Gomes, “a reunião foi importante” porque ao mesmo tempo que precisa-se encontrar uma saída boa para o governo, é preciso encontrar uma saída para a Educação. “Judicializar a greve, na minha opinião, foi um equívoco porque nós sempre estivemos abertos ao diálogo para encontrar uma saída. Entendemos que as reivindicações da categoria são justas e necessárias para este momento. Estamos vivendo um momento de pandemia, mas os nossos salários estão defasados há bastante tempo”, disse o sindicalista.
Já o presidente eleito do Núcleo do Sinteac de Cruzeiro do Sul, professor Pedro, disse que os trabalhadores almejam uma negociação com o governo para que este apresente uma proposta. “Nós não queremos greve, nós queremos o fim da greve. Essa conversa com o presidente da Assembleia foi muito importante. Fizemos um pedido a ele, que ele intermedeie essa conversa com o governo e as portas possam se abrir”, destacou o presidente eleito ao ressaltar a participação efetiva de Edvaldo Magalhães na construção do diálogo.
(assessoria)