Da redação do Notícias da Hora 29 Agosto 2021
Diniz afirmou que pedido de impeachment é um "escárnio" e ponderou: "remédio demais é veneno"
O presidente do Solidariedade no Acre e secretário-adjunto de Educação, Moisés Diniz, saiu em defesa do prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PP). Um pedido de impeachment tramita na Câmara Municipal de Rio Branco e pode ser votado na terça,31, a abertura do processo.
Moisés Diniz afirmou que apoiou a candidata Socorro Neri (PSB) nas eleições de 2020, mas nem por isso deixará de fazer a defesa de Bocalom, por entender que o prefeito de Rio Branco está sendo injustiçado.
Ainda de acordo com Moisés há muita hipocrisia “em um mesmo século”. Para ele, quando são aliados, não há crime, quando não, todo o rigor.
Moisés Diniz afirmou que Frank Lima, secretário municipal de Saúde acusado de assédio sexual, já está sendo investigado pela Câmara Municipal e pelo Ministério Público do Acre (MP-AC).
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MOEDAS QUE ESTÃO EM FALTA
NO MERCADO DA POLÍTICA
As pessoas estão se acovardando em tudo. Confundindo justiça com justiçamento. Antes não era assim. Parece que muitos estão com medo. Outros não têm medo, mas não agem com justiça: agridem quem pensa diferente e se acham mais sábios do que os filósofos gregos.
Mais grave: as pessoas concordam que alguém seja enforcado, desde que seja seu adversário. Se for seu aliado, não tem culpa em nada, não merece MP ou investigação. Nunca vi tanta hipocrisia dentro de um único século.
Esse pedido de impeachment de Bocalom é um escárnio. Frank Lima já está sendo investigado pelo MP e pela Câmara Municipal. Concordo com investigação do MP e da Câmara Municipal. Mas, não cabe pedido de impeachment. Remédio demais é veneno.
Acho que Bocalom errou nessa condução. Cabia ter dito: "vou aguardar as investigações e dar ao Frank o direito de se defender". Acho que o jeito rústico de interior de se comunicar do Bocalom cria falso juízo sobre ele.
Eu sou solidário a Bocalom, mesmo tendo feito campanha pra outra candidata.