Executivo vai buscar atender à demanda eleitoreira de Bolsonaro
28 de junho de 2022, 04:40 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 04:40
Caio Paes de Andrade (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | REUTERS/Paulo Whitaker)
247 - Um dos argumentos que o novo presidente da Petrobrás, Caio Mário Paes de Andrade, vai usar para segurar os preços dos combustíveis é a "preocupação social". O objetivo é atender às exigências eleitoreiras de Jair Bolsonaro.
A estratégia é alegar que a empresa tem que cuidar da imagem. Segundo informa a Folha de S.Paulo, a senha foi dada na semana passada pelo ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, durante audiência na Câmara dos Deputados. Ele defendeu que as empresas devem "pensar na reputação da marca a longo prazo", não só a curto prazo.
"Os países do mundo ocidental dão muito valor à agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, sustentabilidade e governança). Acho que também cabe à Petrobras valorizar essa agenda, porque é uma empresa que está listada em Bolsa", disse.
Segundo o ministro, todas as empresas de petróleo do mundo têm acionistas minoritários e "todas estão levando prejuízo para preservar a marca". Para Sachsida, "é natural que a Petrobras também faça sacrifícios".
Fonte: https://www.brasil247.com/