COLUNA DO FREDSON | Petecão em campo


A campanha do candidato ao governo Sérgio Petecão (PSD) está ficando animada! O povo tem comparecido aos arrastões realizados por ele e a população dos bairros periféricos é seu grande trunfo para chegar ao segundo turno. O que se ouve nas ruas é que “quando Petecão ganhar, quem ganha é o povo, o povo, o povo, eu sou Petecão de novo”.

Nicolau fez bonito

O lançamento da candidatura do Nicolau Júnior (PP) reuniu muita gente e mostrou força. Fala-se fala nas ruas, que Nicolau vem pra ser o mais votado da história, com perspectiva de alcançar de 12 a 14 mil votos. É muita coisa, mas Júnior fez uma gestão à frente da Aleac muito sólida e voltada ao debate franco e aberto, tem o apoio incondicional do seu cunhado, o governador Gladson Cameli (PP).

Briga de foice

A chapa do PP para estadual tem uma cabeça boa, mas o meio tá trincado e o final é “pobre de marre”. É uma chapa minúscula, principalmente por ser do partido do governador e das duas maiores prefeituras do estado, tem apenas 14 nomes. Nicolau Júnior, María Antonia, Manoel Morais, José Bestene e os outros nomes são desconhecidos da população. Acredito que fará três deputados e o Bestene ficará de fora.

Briga de foice 2

Já o PDT é mais complicado ainda, tem quatro deputados estaduais concorrendo a reeleição, três vereadores da capital que foram muito bem votados e o gestor público Tom Sérgio, irmão do deputado federal Jesus Sérgio. Além do mandato de deputado federal do irmão, Tom tem duas prefeituras na sua base (Tarauacá e Jordão) e uma boa fatia do governo. Acredito que Tom Sérgio seja o mais votado na chapa da morte chamada PDT, que faz três cadeiras e briga forte pela quarta. Luís Tchê, assim como Bestene, corre o risco de ficar de fora. Esperemos…

Tchê, PDT e o tamanho certo

Primeiro o PDT quis obrigar a vereadora Michelle Melo (PDT) a ser candidata a deputada federal, o que não conseguiu, depois quis negar legenda, sem sucesso, já que ela é candidatíssima a uma vaga na assembleia legislativa. Não bastasse tudo isso, do nada, o deputado Luís Tchê (PDT) emplacou a primeira suplência de senador na chapa de Ney Amorim (Podemos), mas quando viu que fez besteira, tratou de pedir a vaga e deu para a esposa do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zeguinha Lima e o PDT ficou com a segunda suplência, que é igual a nada. Três derrotas consecutivas, o Tchê já pode pedir música no fantástico.

Campanha bonita

Dr. Eduardo Veloso (União Brasil) está fazendo uma campanha bonita, bem organizada, cumprindo acordos e andando muito no estado inteiro. Tem uma lista grande de candidatos a deputados estadual pedindo voto para Veloso. É um nome que pode constar nos eleitos no dia 02 de outubro, me cobrem.

MDB e Bolsonaro

Oficialmente o MDB Acre apoia Simone Tebet (MDB) para presidente, extraoficialmente sua maioria apoia Bolsonaro (PL) e tem uns dirigentes que votam até no Lula. Imagina a coordenação de campanha se reunindo para traçar as estratégias da campanha presidencial? Eis uma Torre de Babel.

Bittar e Georgia

Os candidatos a governador e vice pelo União Brasil, senador Márcio Bittar e a médica Georgia Micheletti estão fazendo uma campanha prestando contas do mandato do senador Bittar (União Brasil) e do presidente Bolsonaro (PL). Só digo uma coisa: a estratégia está rendendo resultado positivo e o povo entendeu que Bittar (União Brasil) é o representante do Acre e tem passe livre no gabinete do presidente. A campanha vem conquistando boa adesão popular e Bolsonaro (PL) tende a repetir a votação de 2018 no Acre.

Gladson e a reeleição

O governador Gladson Cameli (PP) tem muitas restrições com o público politizado no Acre, há desconfianças em relação a cumprimento de acordos dentre outras coisas. Mas quando isso desce para o povão, Cameli, nada de braçada nos braços e gosto da população. É carismático, seu jeito simples cativa o povo e seu apetite voraz, faz o povo amá-lo. Ele já comeu marmita fazendo colher com a tampa, farinha com banana enquanto discursava, carne moída com farinha e pedindo mais farinha. O homem é um trator pra comer e pedir votos. Ele tem o dom de fazer campanha.

Sabatina ao senado

Hoje 29, o site de notícias Ac24horas inicia uma roda de entrevistas com os candidatos ao senado. A primeira entrevistada será Vanda Milani (Prós) e a cada dia um novo entrevistado até o dia 06 de setembro quando encerrará com a candidata Márcia Bittar (PL). Assistam e vejam as melhores propostas, afinal votar errado e reclamar depois é especialidade do brasileiro.

Jenilson Leite

O candidato ao senado, Dr. Jenilson Leite (PSB) está milionário. Pelo menos no período eleitoral já que recebeu da direção nacional do PSB R$ 2,5 milhões. Com todo esse recurso a nacional conta que o leite não será derramado e o PSB Acre vai eleger Leite senador. A campanha do bom doutor Jenilson está bonita, organizada e conta com a ala da esquerda menos radical.

PSDB contando em fazer um federal

Minoru Kinpara, Normando Sales, Lanna Vaz, Lucita Brunetta e Sérgio Barros, este último o mais rico entre todos os candidatos, declarou à justiça eleitoral mais de 65 milhões de reais. Esta chapa do PSDB precisa fazer chover votos no ninho tucano pra garantir uma vaga. Normando tem feito uma caminhada bonita com reuniões na capital e no interior, usado bem suas redes sociais e conta com a experiência de ex-prefeito, ex-deputado e ex-dirigente partidário pra chegar à vitória. Já Minoru Kinpara é o nome mais conhecido e badalado no PSDB, foi reitor da Ufac e fez uma excelente gestão, foi candidato ao senado e a prefeito da capital e tem uma ótima organização de campanha e recursos do fundo partidário. Acredito que a briga pela vaga fique entre eles dois.

Memória eleitoral sem grupo é igual a zero

A ex-prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PP) tem memória eleitoral, mas não tem grupo político. Socorro foi vice na chapa de Marcus Alexandre (PT) e depois da renúncia de Alexandre para concorrer ao governo, assumiu a prefeitura. Neri perdeu a reeleição, mesmo com o apoio do governador Gladson Cameli (PP), assumiu a Secretaria de Estadual de Educação e no episódio do aumento salarial para os servidores saiu da SEE, pelas portas do fundo. Não gera confiança no meio político, morria de amores por Marcus Alexandre e Tião Viana, aos quais Socorro chamava de timoneiros. Depois que a dupla do PT perdeu as eleições, Neri tratou de arrumar outro timoneiro e não é um timoneiro nem um barco qualquer, é o atual governador Gladson Cameli (PP). A cada dez postagens no Facebook, em onze Socorro Neri cita seu novo líder. Por fim, a ex-prefeita não tem grupo político, não é simpática e nem gosta de ser contrariada, fica vermelha de raiva e incha rapidinho. Nunca venceu uma eleição, sempre esteve nos cargos de vice e por fim saiu brigada da relação com o grupo político que lhe deu acolhida. Enfim esperemos o dia das eleições.

Fonte: https://acrenews.com.br/coluna-do-fredson-petecao-em-campo/

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