Do lado de Lula, o grupo será comandado por Alckmin. Do lado do atual governo, o ministro Ciro Nogueira conduzirá os trabalhos
3 de novembro de 2022, 09:03 h Atualizado em 3 de novembro de 2022, 09:21
Geraldo Alckmin (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
247 - As equipes de transição do governo Jair Bolsonaro (PL) e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm nesta quinta-feira (3) sua primeira reunião, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Do lado de Lula, o grupo será comandado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Do lado do atual governo, o ministro Ciro Nogueira (PP-PI), da Casa Civil, conduzirá os trabalhos. Também participarão da reunião a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Aloizio Mercadante.
A equipe do petista, segundo o jornal O Globo, "contará com partidos que estiveram formalmente com Lula na campanha, além do MDB, que oficialmente ficou neutro, mas teve lideranças engajadas ao lado do petista. O PT convocou as siglas aliadas a indicarem nomes para as coordenações temáticas, o que acelerou as definições".
A equipe completa deve ser finalizada até o começo da próxima semana. Gleisi alertou aos partidos aliados que assumir a coordenação de determinada área na transição não significa ascender ao posto de ministro.
O PDT deve compor a equipe com seu líder na Câmara dos Deputados, Wolney Queiroz (PE). "O presidente da legenda, Carlos Lupi, afirma que há quadros internos que podem ajudar nas áreas de educação, trabalho e previdência", diz a reportagem. Já o PV deve indicar o presidente da legenda, José Luiz Penna, "que espera contribuir com nomes nas áreas de meio ambiente, cultura e desenvolvimento".
"Nomes de economistas como Arminio Fraga e Persio Arida são cotados", diz ainda texto. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) não deve integrar a equipe, mas vai montar o time que cuidará do tema, "que deve contar com a socióloga Neca Setubal, aliada da também ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP)"
"A principal preocupação neste momento é reunir uma grande equipe técnica para avaliar a realidade fiscal do país e dimensionar o que pode ou não ser feito a partir de 2023", diz o jornal.
Fonte: brasil247.com
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