Sem título

Elyton Cavalcante deixou mulher e filha nos EUA

O acreano Elyton Cavalcante, de 24 anos, que morava nos Estados Unidos, em Carolina do Sul, com a esposa e sua filha, falou com exclusividade com o ContilNet neste domingo (26), sobre sua situação antes e após ser deportado para o Brasil.


Acreano estava entre deportados dos EUA, dá detalhes da viagem e diz ter sido agredido: “Puxado pelo pescoço”. Foto: Reprodução

De acordo com ele, que estava há mais de 2 meses no estado situado no sudeste do país na América do Norte, utilizando uma tornozeleira eletrônica, foi chamado para retirar o objeto quando foi detido. Antes, Elyton estava trabalhando em uma companhia de construção, e ficou 57 detidos até ocorrer o momento da deportação, que aconteceu no último sábado (25).

“Eu estava em Caroline, mas fui mandado para a Georgia, onde passei 14 dias. Depois fui transferida para uma detenção onde estavam pessoas ‘mais perigosas’, e lá eu fiquei aproximadamente mais uns 46 dias”, destaca.

O acreano fala que assim como os outros brasileiros que foram deportados, ficou em Alexandria por mais 5 dias. No início da repatriação, que segundo ele ocorreu às 22h do horário dos EUA, todos já estavam algemados, e seguiram nesta situação até chegarem em Manaus. O voo foi fretado pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA (ICE).

“Quando chegamos em Manaus, eu me levantei para ir ao banheiro e um oficial da ICE começou a me puxar e me jogou por cima das poltronas. Eu caí no chão, e as pessoas começaram a dizer que ele não podia fazer aquilo, foi quando ele me puxou pelo pescoço e quase me enforcando. Aí começou a confusão novamente”, relata.

O acreano natural de Sena Madureira, está atualmente em Belo Horizonte, mas segue hoje para Porto Velho às 00h, e ficará na casa de sua mãe na capital de Rondônia.

“É uma situação difícil, porque minha família continuou lá e a qualquer momento a migração pode querer pegar elas, mas elas ainda precisam ir na corte e minha mulher entrou com asilo e tem até 3 anos para ser deportada. Mas mesmo assim a gente fica com medo e sem saber o que fazer, mas vamos ver o que Deus tem para a gente”, concluiu Elyton.

Entenda o relato:

https://contilnetnoticias.com.br/

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem