Por Redação
5 de fevereiro de 2025
O projeto de Lei Complementar de autoria do vereador Chagas Batista (PCdoB) propondo alterar o regimento interno da Câmara de Vereadores de Tarauacá , apresentado na primeira sessão ordinária, na terça-feira (04), sequer conseguiu votos suficientes para ser analisados nas comissões da Casa.
Atualmente os parlamentares se reúnem nas terças e quartas-feiras, com duração em média de uma hora por sessão, como foi o caso de ontem. O que prejudica o debate na Casa, conforme salientou o edil autor da ideia.
A proposta recebeu adesão apenas de Janaina Furtado (Progressistas), Pastor Acirlenildo , Totó (MDB) e Pedro Claver (PCdoB). Já os vereadores Tatu do Bem (Podemos), Isaac Moura (PSDB) , Dikim (Progressistas), Jorge da Serraria , Camila Figueiredo e Veinha do Valmar , ambos do PDT, foram contrário a ampliação.
Nas redes sociais, Batista teceu críticas a rejeição da proposta ao mencionar que o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 1.518,00 trabalha 44 horas semanas, enquanto os 13 membros do parlamento vão receber oito mil mensais para “comparecer” duas horas durante a semana na Casa do Povo.
PRIMEIRA SESSÃO DE TRABALHO DA CÂMARA TEVE DURAÇÃO DE 1 HORA
Nesta quarta-feira, 05 de fevereiro, deu início a primeira sessão de trabalho da Câmara. A sessão começou às 8:30 e terminou às 9:30.
Não teve muito tempo para o debate, mas foi o suficiente para enterrar minha proposta de emenda ao regimento interno.
A emenda propôs a ampliação de duas para três sessões semanais. A maioria votou contra a tramitação da proposta.
Apenas quatro vereadores votaram pela apreciação da matéria. É a democracia do parlamento. Respeito a opinião dos que votaram contra, mas lamento profundamente.
Se continuarmos no ritmo de hoje, teremos duas horas de sessões por semana, situação que coloca em risco a credibilidade da câmara. O servidor público normal trabalha 44 horas por semana.
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